O Ministério Público está a investigar o desvio de fundos da SAD do FC Porto para financiar uma alegada manipulação de resultados desportivos, no âmbito da Operação Prolongamento.

Segundo a SIC Notícias, em causa estão negócios feitos desde 2012. O Ministério Público suspeita que a partir deles, a maioria transferências de jogadores, houve desvio de verbas para um alegado esquema de manipulação de resultados desportivos de jogos do FC Porto.

O procurador Rosário Teixeira acredita haver indícios de que o empresário Pedro Pinho terá alegadamente cobrado comissões de cerca de 10,5 milhões de euros por intermediações fictícias.

Estas serviam para desviar fundos da SAD portista para, alegadamente, fazer regressar uma parte desse dinheiro a Jorge Nuno Pinto da Costa e a outros dirigentes do clube, como o filho Alexandre Pinto da Costa. Em investigação estão também atividades da claque Super Dragões, em particular do líder Fernando Madureira.

Ainda não há arguidos neste processo. A outro nível, o FC Porto está impedido pela FIFA de inscrever jogadores.

Em causa, segundo a RTP, está uma reclamação do Jega United, que exige o pagamento do mecanismo de solidariedade pela aquisição do lateral Zaidu. Os nigerianos reclamam cerca de 42 mil euros.