Os testes rápidos para despistar a covid-19 voltam a ser gratuitos nas farmácias a partir desta terça-feira, mas os utentes têm de apresentar prescrição médica.

Esta medida vai ficar em vigor até 30 junho e pode ser prorrogada.

Segundo uma portaria, publicada esta manhã de segunda-feira em Diário da República, para terem acesso aos testes gratuitos nas farmácias aderentes os utentes terão de apresentar uma prescrição médica, que pode ser obtida através da linha SNS24 ou junto do médico de família. No regime anterior, bastava dirigirem-se à farmácia para fazer o teste, até a um limite de quatro por mês numa fase inicial e dois por mês, entre março e abril últimos.

Na mesma portaria, o Governo estabelece que o preço máximo que pagará pelos testes não pode exceder os dez euros, o que representa uma redução face ao valor (15 euros) pago às farmácias entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano. Em março e abril já vigorou o valor de dez euros.

Para a presidente da Associação Nacional de Farmácias, Ema Paulino ao Jornal de Notícias, o regresso da comparticipação dos testes nas farmácias “é uma medida positiva” para ajudar a reduzir a taxa de incidência da covid-19, quebrar cadeias de transmissão, manter a economia aberta e para promover a acessibilidade da população aos testes.

Ema Paulino acredita que o preço não influenciará a adesão das farmácias.