A taxa de inflação anual da zona euro teve, em março, um forte recuo, para 6,9%, e a da União Europeia (UE) abrandou para 8,3%, segundo dados divulgados, esta quarta-feira, pelo Eurostat.

Em março, de acordo com o serviço estatístico da UE, a maior contribuição para a taxa de inflação anual da zona euro proveio do setor da alimentação, álcool e tabaco, seguida dos serviços, dos bens industriais não energéticos e da energia.

As taxas de inflação, medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC), mais baixas foram registadas no Luxemburgo (2,9%), em Espanha (3,1%) e nos Países Baixos (4,5%) e as mais altas, por seu lado, observaram-se na Hungria (25,6%), Letónia (17,2%) e República Checa (16,5%).

Portugal registou a quinta maior taxa de inflação homóloga, medida pelo IHPC, o indicador utilizado para comparações a nível europeu, de 8%, face aos 5,5% de março de 2022 e aos 8,6% de fevereiro.