O Governo já entregou em Bruxelas o plano de reestruturação da TAP. É uma autêntica revolução na companhia aérea já apresentada também aos trabalhadores.

Durante a apresentação do plano, em conferência de imprensa, o ministro das Infraestruturas e Habitação disse que a TAP vai perder 6,7 mil milhões de euros em receitas até 2025:

Pedro Nuno Santos referiu que uma perda de receitas desta dimensão exige que a TAP também faça um ajuste na sua dimensão:

O Plano de Reestruturação prevê a dispensa de 3 mil pessoas: 700 pilotos, 1.200 tripulantes de cabine e 1.100 trabalhadores de terra.

No entanto, o Governo e a TAP querem recuperar 1.000 postos de trabalho já no próximo ano, com a retoma da atividade económica depois da pandemia.

A TAP vai também reduzir o número de aviões: dos atuais 108, a companhia aérea vai passar a ter 88 aparelhos.

Quanto ao apoio do Estado, já se sabia que até 2024 vão ser injetados 3.200 milhões de euros. A novidade é que já no próximo ano, o Estado vai injetar pelo menos 970 milhões para salvar a companhia aérea nacional.

Pedro Nuno Santos salienta que o que está no Plano de Reestruturação é aquilo que é necessário para que a companhia possa ser sustentável:

Seguem-se as negociações com Bruxelas. O Governo espera ter o processo concluído no primeiro trimestre do próximo ano. Só depois será conhecida a versão final do plano de reestruturação.