Há mais 19 casos de infeção pelo vírus Monkeypox em Portugal, aumentando para 119 o número de doentes registados. A maioria foi detetada na região de Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve.

A Direção Geral de Saúde publicou as orientações sobre as medidas a adotar para travar o surto, nomeadamente a prioridade de quebrar cadeias de infeção. Assim, quem tenha sintomas como erupções cutâneas, cansaço, febre ou inchaço dos gânglios linfáticos, pode quebrar o isolamento e dirigir-se a uma unidade de saúde, como referiu, à RTP, o presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia.

Ainda assim, Vítor Duque pede que não haja alarmismo:

Para os infetados, a DGS deixa algumas recomendações, como abstinência sexual, isolamento e evitar o contacto com grávidas, imunodeprimidos ou animais domésticos, sobretudo roedores. Os infetados assintomáticos não estão obrigados ao isolamento.

Também ouvida pela televisão pública, a investigadora Margarida Saraiva fala da complexidade deste vírus e também deixa um apelo à calma:

Ainda de acordo com a publicação da DGS, a indicação e possibilidade do uso de anti-virais estão a ser avaliadas em conjunto com as autoridades nacionais e internacionais e parceiros europeus.