O ministro de Estado e das Finanças defendeu, esta quarta-feira, que no próximo ano deve haver margem para aumentar “com significado” o salário mínimo nacional.
Entretanto sindicatos e patrões já se manifestaram face às declarações de João Leão. A questão que agora se coloca é de quanto será o aumento para 2021.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, espera que haja um aumento de cinco por cento:
A secretaria-geral da CGTP, Isabel Camarinha, reforça a reivindicação dos 850 euros a curto prazo:
Mas os patrões avisam que em 2021 as empresas podem não ter condições para aumentos. Para o presidente Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, ainda é cedo para discutir valores:
Por sua vez, o presidente Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, não viu as declarações de João Leão com bons olhos:
As opiniões dividem-se entre sindicatos e patrões.
Os valores do aumento dos salários ainda não são conhecidos, mas de acordo com o primeiro-ministro, António Costa, o aumento não será tão expressivo como o que se verificou este ano.