Ao nono dia de invasão à Ucrânia, as tropas russas tomaram o controlo da central nuclear de Zaporizhzhia. Após combates no terreno, teve origem um incêndio perto das instalações da maior central nuclear da Europa.

De acordo com Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), este ataque fez duas vítimas mortais e não existiram mudanças nos níveis de radiação emitidos.

Entretanto, o diretor da Agência I anunciou que quer ir à Ucrânia para negociar entre as partes em guerra uma solução para garantir a segurança das instalações nucleares ameaçadas pela guerra.

Perante este ataque, o Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, acusou Moscovo de recorrer ao “terror nuclear” e de “querer repetir” a catástrofe de Chernobyl.

Esta sexta-feira, Bruxelas acolhe reuniões de chefes de diplomacia da NATO e da UE. À entrada da reunião, o ministro dos negócios estrangeiros português, Augusto Santos Silva, admitiu que a Rússia cortou todas as vias de diálogo político:

De referir que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia já fez mais de um milhão de refugiados e, ao dia de ontem, Portugal já já tinha recebido 672 pedidos de proteção de pessoas deslocadas da Ucrânia.