A estratégia do Executivo Municipal de Tábua pauta-se por oito eixos fundamentais: a economia e o emprego; o ambiente, florestas e recursos energéticos; a educação, cultura e turismo; a juventude, cidadania ativa e o desporto de lazer; o reforço social, a saúde pública e os cuidados de saúde; as freguesias e modernização administrativa; as infraestruturas, mobilidade e planeamento urbano e o associativismo e sociadade civil.

Em entrevista à MundialFM, o presidente da Câmara de Tábua revelou que há um conjunto de oito eixos que “estão englobados nos desejos que são estratégicos para o desenvolvimento do concelho”, acrescentando que, “ao longo destes quatro anos, iremos empenhar-nos para cumprir os compromissos apresentados aos tabuenses”.

Para já, Ricardo Cruz indicou que em cima da mesa está a criação de um novo Centro Logístico Municipal, que permite dar melhores “condições de trabalho aos profissionais e servir as populações”. Este edifício pretende albergar o Serviço Municipal e integrar o Centro Municipal de Proteção Civil.

No primeiro ano de mandato, há desígnios que o autarca quer ver cumpridos. Estes prendem-se com a “criação de novas áreas industriais, nomeadamente, na área empresarial e industrial da Carapinha”, cujo projeto já se encontra em curso e que dispõe de 10 hectares. “Está pensado para atrair novos investidores e albergar um tecido empresarial industrial dinâmico”, sublinhou.

Outro dos objetivos passa por concluir a obra do edifício CULTIVA, para acolher iniciativas produtivas e criação de ambientes urbanos dinamizadores da criação, do ‘networking’, da formação e da inovação social.

Fixar população é também um dos desejos do presidente da Câmara. Para isso, é necessário atrair investimento, bem como “criar espaços que permitam dar condições para que as pessoas possam viver no nosso território de baixa densidade”, indicou.

No campo das acessibilidades, o Município já implementou o Transporte Flexível a Pedido (SIT Flexi) e há o objetivo de criar mais um parque de estacionamento.

Nesta entrevista, Ricardo Cruz disse que o concelho já aceitou a delegação de competências na área da educação e da saúde, dando conta, ainda, de que já está tudo encaminhado para a transferência de competências no âmbito da segurança social. “A descentralização de competências leva a que o Município esteja mais próximo das suas populações e isso é uma mais valia, mas também leva a que haja um investimento extra, fora daquilo que é protocolado”, indicou.

Quanto à educação, o Município já procedeu a alguns investimentos, tais como: a remoção do fibrocimento do Agrupamento de Escolas de Tábua, foi colocada uma proteção dentro das salas de aula, no âmbito da luminosidade, e está a ser criada uma nova rede de acesso às águas na Escola Secundária.

Ainda neste campo, o executivo tabuense já iniciou o processo/ compromisso que tinha com as freguesias no que concerne à descentralização administrativa.

Quanto ao novo quadro comunitário (Portugal 2030) “o nosso compromisso é nos programas em que os fundos estejam abertos, fazermos as candidaturas necessárias”, começou por dizer o autarca, afirmando que já há candidaturas finalizadas. “O Município de Tábua está empenhado em todos os quadros comunitários e em todos os programas, [todos aqueles] que permitam investimento no nosso território será alvo de candidaturas, para que possamos ter um investimento direto, no âmbito melhoria da qualidade de vida”, concluiu Ricardo Cruz.

Relativamente aos eventos, os de maior envergadura poderem sofrer algumas adaptações como é o caso da ‘Feira Agrícola, Industrial e Comercial de Tábua’ e a ‘Tábua de Queijos de Sabores da Beira’. Quanto aos de menor dimensão, o presidente da Câmara reiterou que se irão realizar, mas sempre conscientes de que se têm de cumprir as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde.

Ouça a entrevista na íntegra: