O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse hoje que o executivo a que preside introduziu um novo conceito de espaço urbano, de que a obra do Rossio “é exemplo expressivo”.

Ribau Esteves falava numa conferência de imprensa de balanço dos dois anos do atual mandato autárquico, que foi seguida de uma visita à obra de requalificação do Rossio e ao parque subterrâneo em construção.

Segundo o autarca, na requalificação urbana e viária que tem marcado o que é o seu último mandato à frente do Município, tem havido a preocupação de dar a primazia aos peões, alargando os passeios a estes destinados, de criar novas ciclovias, de que é exemplo a Avenida 25 de Abril, e de “rearborização”, sendo esta “mal entendida por alguns”.

A referência à contestação de alguns setores à substituição de árvores, nomeadamente das tradicionais “palmeiras”, foi completada, durante a visita à obra do Rossio, com a indicação das áreas destinadas a espaço verde, mas também das ruínas da Igreja de São João, cujos alicerces foram postos a descoberto, onde ficará uma exposição permanente sobre a evolução do local.

“A obra seguirá o caminho programado e vai aumentando o espaço de utilização pública, até libertar toda a área da Rua João Mendonça aos muros dos canais”, disse Ribau Esteves, prometendo que a próxima visita será para a inauguração.

Articulando com o “novo conceito de espaço público”, é feito o reforço do transporte público, anunciando que vai aumentar o preço do estacionamento à superfície “para maior dissuasão do transporte individual” e feita a aposta na mobilidade elétrica.

Segundo anunciou, o ferryboat elétrico em construção no Seixal deverá “estar em operação no final de 2023” e os barcos moliceiros estão “a poucas semanas de ter o sistema de carregamento pronto para os operadores eletrificarem os barcos”, dispondo do prazo de dois anos para o fazer.