Rali de Portugal regressa ao centro do país, com sete troços nesta região, depois do cancelamento da edição de 2020 devido à pandemia de covid-19.
Lousã, Góis e Arganil recebem duas passagens, ficando Mortágua com uma passagem antes da super especial em Lousada encerrar o dia, com um total de cerca de 123 quilómetros.
A cerimónia de arranque da prova está marcada para amanhã à noite, em Coimbra, e prossegue entre sexta-feira e domingo.
A prova passa por Arganil, onde o troço tem desta vez mais quilómetros e mais uma zona espetáculo.
O concelho recuou no processo de desconfinamento e teme-se que isso afaste espetadores, com impacto na economia local, como sustentou à RTP, o autarca, Luís Paulo Costa:
Mas, é na Lousã que decorre a primeira prova especial da classificativa do Rali de Portugal.
O troço está preparado para receber a competição e tem zonas de espetáculos maiores para acomodar o público com segurança. O presidente da autarquia Luís Antunes deixa um apelo:
Góis é o segundo troço a ser disputado e para a autarca Lurdes Castanheira desafios não irão faltar aos pilotos nessas duas passagens por esse concelho:
Uma das novidades da edição deste ano da prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal é o regresso a Mortágua e o presidente da Câmara Municipal, José Júlio Norte, mostra-se satisfeito com este regresso:
A 54ª edição começa amanhã, com o tradicional Shakedown a ter lugar em Paredes antes da partida oficial em Coimbra.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Cidade garante que estão reunidas todas as condições de segurança:
Este ano, as autoridades de saúde permitiram a presença de público nos troços, mas nos locais devidamente assinalados e em respeito pelas regras de segurança sanitária, como o distanciamento entre grupos, o uso de máscara e a lavagem frequente das mãos.
A GNR preparou uma operação de segurança nas zonas da prova e nas envolventes com 2.900 militares e 877 viaturas.
Dentro das ações de segurança delineadas, não é permitida a venda de comida ou bebida.
