A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária apresentou esta sexta-feira o balanço do ano 2021 da sinistralidade e fiscalização rodoviária e dos 28.868 acidentes rodoviários registados no ano passado provocaram 389 mortos, 2.093 feridos graves e 33.812 feridos ligeiros, uma diminuição de todos os indicadores em relação a 2019, mas um aumento face a 2020, à exceção das vítimas mortais.

Comparativamente com 2020, a ANSR precisa que se verificou um aumento de 9% do número de acidentes com vítimas (mais 2.367), uma ligeira diminuição de 0,3% de mortos (menos uma), uma subida de 14% de feridos graves (mais 264) e também um aumento de 10% dos feridos ligeiros (mais 3.106).

Os dados divulgados mostram também um reforço da tendência decrescente verificada ao nível das vítimas mortais e dos feridos ligeiros e uma estabilização dos feridos graves desde 2017.

Segundo o balanço provisório, os despistes originaram no ano passado o maior número de vítimas mortais (185, 48% do total) e as colisões o maior número de feridos graves (920, 44% do total), enquanto os atropelamentos fizeram 47 vítimas mortais (12% do total) o que representou uma redução de 20% face ao ano anterior.

A ANSR avança que as maiores diminuições no número de vítimas mortais verificaram-se nos distritos de Portalegre (menos 67%), Guarda (menos 46%) e Castelo Branco (menos 36%) e os maiores aumentos registaram-se em Bragança (mais 180%), Braga (mais 54% e em Vila Real (mais 50%).