O primeiro-ministro visita, esta segunda-feira, o conjunto de agentes da Proteção Civil que, nos próximos dias, vão estar a dar resposta aos incêndios no país.

Em declarações aos jornalistas, em Coimbra, António Costa apelou à responsabilidade de todos e cada um de nós, na prevenção dos incêndios:

O chefe do Governo diz que os meios estão preparados, mas que isso não deve diminuir o sentido de responsabilidade dos portugueses:

António Costa esteve, esta manhã, em Coimbra, onde visitou a sala de operações e comando da Unidade de Emergência de Proteção de Socorro da Guarda Nacional Republicana, seguindo para o Centro de Meios Aéreos da Lousã.

Ainda no distrito de Coimbra, o primeiro-ministro visitou um ponto de observação de trabalhos realizados pelas equipas de sapadores do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas em Aigra Velha/Lousã.

À tarde, António Costa irá visitar, às 15:30, a Companhia de Ataque Estendido da Unidade de Emergência de Proteção de Socorro da GNR, em Viseu.

Em todas estas deslocações, o primeiro-ministro faz-se acompanhar pelos ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e pelo presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Tiago Oliveira.

O Presidente da República também pede aos portugueses que evitem comportamentos negligentes nos próximos dias.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve, este domingo, na sede nacional da Proteção Civil, onde reforçou a mensagem de que o país está a viver uma situação perigosa, que vai continuar a agravar-se ainda mais:

Portugal está em estado de contingência, por causa do risco de incêndio. É proibido circular em espaços florestais, fazer queimadas, trabalhos nos espaços florestais com uso de maquinaria e fogo de artifício.

O serviço de bombeiros poderá ser reforçado com mais uma centena de equipas. GNR e PSP também reforçaram os meios de vigilância. Ao abrigo do estado de contingência, também a mobilização das equipas de emergência médica passa a ser maior.

Todos os meios ficam ao dispor da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, como refere o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro:

A situação de contingência vai manter-se até às 23.59 de sexta-feira. No entanto, as medidas preventivas poderão estender-se por mais tempo.