O incêndio na Serra da Estrela, que deflagrou no concelho da Covilhã e alastrou para Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira está ativo há sete dias e na noite de quinta-feira sofreu um reforço de meios.

Cerca de 1.600 operacionais, apoiados por 500 viaturas, estão no terreno e há pelo menos três frentes a dificultarem o combate.

O capotamento de uma viatura dos bombeiros de Loures na zona de Celorico da Beira (Guarda), durante o combate ao incêndio, provocou esta quinta-feira três feridos graves e dois ligeiros, segundo a Proteção Civil.

Os feridos ligeiros já tiveram alta. Os outros ficarão em monitorização, nos hospitais de Viseu e da Guarda, durante as próximas horas, acrescentou.

Em entrevista à RTP, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), General Duarte Costa, admite que este incêndio é muito complexo, devido à conjuntura em que se insere:

O primeiro-ministro, António Costa, considerou esta sexta-feira que o sistema de combate a incêndios está a responder bem às ocorrências dos últimos dias:

De referir que, esta sexta-feira, cerca de 70 concelhos dos interior Norte e Centro e Alto Alentejo estão em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com a informação disponível no site do IPMA, os concelhos em risco máximo pertencem aos distritos de Vila Real, Bragança, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Coimbra e Viseu.