Os partos normais, considerados de baixo risco, vão deixar de ser feitos por médicos obstetras ou ginecologistas e passam a poder ser totalmente assegurados por enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstétrica. A regra consta de uma norma da Direção Geral da Saúde.

Em entrevista à RTP, a bastonária da Ordem do Enfermeiros diz que 90% dos partos normais já são assegurados por estes enfermeiros especialistas:

Ana Rita Cavaco afirma que a grande novidade da norma é os enfermeiros poderem passar a internar as grávidas de baixo risco:

À Rádio Renascença, o coordenador da Comissão de Acompanhamento das Urgências de Ginecologia e Obstetrícia, Diogo Ayres de Campos, refere que esta norma já é prática usada na maioria dos hospitais europeus:

Os enfermeiros vão passar a assegurar todos os cuidados nos partos normais. A Direção-geral da Saúde diz que a intervenção médica fica reservada para as situações mais complexas.

Assim, desde o momento do internamento hospitalar da grávida até às primeiras horas de vida do recém-nascido o trabalho passa a ser dos enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica.

A DGS admite que esta orientação serve para ajudar a rentabilizar todos os recursos das maternidades.