O primeiro-ministro apresentou, esta terça-feira, aos partidos com assento parlamentar o Plano de Recuperação e Resiliência. Trata-se de um dos instrumentos do seu Governo para a gestão de parte dos 12,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido, disponibilizadas por Bruxelas no âmbito da resposta à crise provocada pela pandemia de Covid-19.

Só 9,1 mil milhões de euros estão já disponíveis e confirmados. Prevê-se que os restantes 2,7 mil milhões estimados sejam alocados em 2022.

À saída da reunião com António Costa, Rui Rio anunciou que o Partido Social Democrata está a preparar “um documento alternativo ao do Governo”, para a gestão das verbas a fundo perdido atribuídas por Bruxelas a Portugal:

O CDS-PP apresentou “três condições” para apoiar o Plano de Recuperação e Resiliência. O líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos, explicou-as ponto por ponto:

Por sua vez, a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, lembrou que é necessário contratar profissionais para o Serviço Nacional de Saúde:

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, diz que o plano de recuperação tem uma página em branco sobre os direitos dos trabalhadores:

O porta-voz do PAN, André Silva, considerou que “falta uma visão progressista” ao Plano de Recuperação e Resiliência:

O porta-voz do Chega, André Ventura, frisou que o Plano de Recuperação e Resiliência é “um conjunto de ideias vagas”:

O esboço do Plano de Recuperação e Resiliência prevê um investimento de 12,9 mil milhões de euros em resiliência e transição climática e digital, sendo a maior fatia, 3.200 milhões de euros, destinada a saúde e habitação.