O chumbo do Orçamento de Estado para 2022, na generalidade, confirmou-se, esta quarta-feira, na Assembleia da República.

Tal como já se sabia, contou com votos contra do PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, Chega, Bloco de Esquerda, PCP e PEV, a abstenção do PAN e das deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira. Apenas mereceu votos a favor do Partido Socialista.

No final da votação, o primeiro-ministro falou ao país e sublinhou que o Governo sai desta votação de ‘consciência tranquila e cabeça erguida’:

Esta é a primeira vez que o Orçamento de Estado é chumbado.

Recorde-se que António Costa referiu que não se demite e Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que no caso do Orçamento chumbar o Parlamento seria dissolvido.

O Presidente da República vai convocar o Conselho de Estado e ouvir os líderes partidários, antes de tomar uma decisão definitiva.

Caso avance para a dissolução, haverá eleições antecipadas, prevendo-se que aconteçam no final de janeiro. O país fica a ser governado por duodécimos até ser apresentado um novo orçamento, o que deverá acontecer em abril, após a constituição de um novo Governo.