O presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova afirmou, esta segunda-feira, em entrevista à MundialFM, que um dos objetivos para 2023 é elevar Conímbriga a Património Mundial da UNESCO.

Janeiro é o último mês para submeter o projeto final. Desta forma, Nuno Moita referiu que Condeixa “vai submeter a candidatura de Conímbriga a Património Mundial da UNESCO, para integrar a lista indicativa de Portugal”. Depois, será necessário esperar pelos resultados, mas o edil está confiante. “Estamos a fazer de tudo para ser selecionados. É importantíssimo não só para Conímbriga, Condeixa, para a Região e, até, para o país, a classificação de um monumento único da nossa história e cultura”, sustentou o presidente.

Além deste anseio vincado para 2023, o autarca destacou a conclusão de alguns projetos já em execução, tais como: a construção dos Passadiços dos Mouros e o Centro de Desenvolvimento Cerâmico, com a reparação da antiga fábrica de cerâmica de Conímbriga.

Para Nuno Moita este último “é um objetivo importante, porque é uma das tradições de Condeixa (a cerâmica pintada à mão). Preservá-la, dar-lhe acrescente tecnológico e dar condições para os nossos empreendedores terem um espaço na antiga cerâmica” é uma das prioridades.

Questionado sobre a conjuntura socioeconómica atual ser um obstáculo à realização de alguns projetos, Nuno Moita afirmou “que é um obstáculo forte, por causa do aumentos dos custos da energia, dos combustíveis, até as refeições escolares. Não se afiguram tempos fáceis para 2023, vai ser um ano difícil do ponto de vista financeiro, mas cá estaremos para tentar proteger as famílias”, dando conta que em Condeixa não houve aumentos de taxas. O Município aceitou, ainda, a descentralização de competências na área social.

O regresso à normalidade era um dos desejos para 2022, prologando-se agora para este novo ano civil. Depois de uma pandemia, agora uma guerra. Ainda assim, os principais atrativos de Condeixa-a-Nova voltaram aos níveis pré-pandemia. O Museu POR.OS ronda os 20 mil visitantes, valor semelhante ao de 2019, e Conímbriga também. “Estamos a retomar a normalidade”, finalizou Nuno Moita.

Recorde a entrevista na íntegra: