O vice-almirante Gouveia e Melo é o novo coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19.

O militar,  que já fazia parte do grupo de trabalho, substitui Francisco Ramos, que se demitiu por causa de irregularidades no processo de seleção de profissionais de saúde no Hospital da Cruz Vermelha, do qual é Presidente da Comissão Executiva.

Ontem, à saída de uma reunião com a ministra da Saúde, Gouveia e Melo considerou lamentável o alegado abuso na administração de vacinas a pessoas não prioritárias e prometeu regras mais apertadas:

Para o novo coordenador do plano de vacinação, a prioridade é simples:

Era o vice-almirante Gouveia e Melo, novo coordenador do  plano de vacinação contra a Covid-19. Regras mais apertadas e rapidez na vacinação são as prioridades do novo responsável, que substituiu Francisco Ramos.

Ora, a propósito de alegados abusos na vacinação de pessoas não prioritárias, vários órgãos de comunicação social, entre os quais a Antena 1 e o Jornal de Notícias, noticiam, esta quinta-feira, que a Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, vacinou o filho e o sobrinho do presidente do conselho de administração, para além de quatro dirigentes que não são profissionais de saúde.

A MundialFM ouviu o presidente da instituição, que confirma a vacinação destas pessoas. No entanto, Jaime Ramos considera que a toma da primeira dose da vacina se justifica e explica porquê:

A justificação de Jaime Ramos, relativamente às notícias de alegados abusos na administração de vacinas anti-covid, na Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo.

Na quarta-feira à noite, a instituição informou a MundialFM que a segunda toma da vacina tinha sido adiada, devido à falta de vacinas.

Jaime Ramos, que também é médico, refere que esta situação pode colocar em causa a eficácia das vacinas:

É uma entrevista que pode ouvir, na íntegra, aqui. Em relação à falta de vacinas, contactamos a Administração Regional de Saúde do Centro, para esclarecer a situação.

Esta entidade informa que se tratou de um lapso no carregamento das listas mas já se encontra ultrapassado.

A ARS acrescenta que todos os utentes e profissionais que levaram a primeira toma da vacina serão inoculados com a segunda dose, no calendário previsto e dentro do prazo adequado para o efeito.