O jornalista Armando Pereira da Silva morreu na tarde de sexta-feira, em Lisboa, aos 81 anos.

Iniciou a área de jornalismo na década de 60 e trabalhou na delegação em Lisboa de o “O Comércio do Porto”, no “Vida Mundial”, no “Diário de Lisboa” e no “O Diário”, matutino de que foi o primeiro chefe de redação e diretor nos anos 80.

Armando Pereira da Silva foi presidente da Direção da Casa da Imprensa no biénio 1972/73 e integrou o seu Conselho Geral entre 2009 e 2019.

Publicou dois livros. Um de ficção, “Praia Nua: Contos”, em 1963, e outro que é uma reportagem histórica sobre a luta pela gestão democrática dos terrenos baldios durante o regime fascista, “Talhadas do Vouga – Ocupação sem Limites”, em 1973.

Quando se retirou do jornalismo ativo incrementou o seu trabalho como tradutor, com dezenas de obras traduzidas sobretudo de caráter sociopolítico.

O velório de Armando Pereira da Silva será a partir das 17:00 de terça-feira no centro funerário de Santa Joana Princesa, em Lisboa, de onde seguirá no dia seguinte, às 10:00, para o cemitério dos Olivais, onde será cremado.