Nesta quinta-feira, um míssil lançado da Síria atingiu o Sul de Israel, lançado alertas perto do reator nuclear ultrassecreto nacional, disseram os militares israelitas, que responderam com ataques no país vizinho.

O Irão, com tropas na Síria, marcou Israel de uma série de ataques às suas instalações nucleares, onde incluiu sabotagem no complexo de Natanz a 11 de Abril e jurou vingança, ameaçando também complicar as tentativas lideradas pelos EUA para se recuperar o acordo nuclear internacional com o Irão.

O exército Israelita disse que o míssil atingiu a Região de Negev e as sirenes de ataque aéreo soaram perto de Dimona, mais tarde disse que o míssil não tinha causado danos.

Israel acusa o Irão de tentar desenvolver armas nucleares e opôs-se aos esforços liderados pelos EUA para se regressar ao acordo nuclear internacional com o Irão. Com o encorajamento de Israel, o então Presidente Norte-Americano, Donald Trump, abandonou o acordo em 2018.

O Irão começou recentemente a enriquecer uma pequena quantidade de urânio até 60% de pureza, o nível mais elevado de sempre. No entanto, o Irão insiste que o programa tem como objetivo fins pacíficos.

Todos os incidentes ocorreram no momento em que o Irão negoceia em Viena, com as potências mundiais, a questão do acordo nuclear, mas avisando desde logo que “não haverá conversações diretas ou indiretas” com os Estados Unidos.

Os negociadores descreveram as conversações como construtivas, até à data, embora reconheçam que a sabotagem em Natanz pode influenciar as conversações.

O Governo de Israel disse que o acordo não impedirá o Irão de desenvolver armas nucleares e lembrou que este não aborda o programa de mísseis de longo alcance e o apoio daquele país a grupos terroristas no Líbano, Síria e Gaza.

O Irão, por sua vez, afirmou que o seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos, e apelou a um maior escrutínio das instalações nucleares de Israel em Dimona.