No protesto desta manhã estiveram cerca de 250 mil pessoas, segundo as autoridades, mas os organizadores estimam em perto de um milhão os manifestantes que se concentraram no centro de Madrid, a capital de uma região autónoma governada pelo Partido Popular.

A manifestação foi convocada por uma plataforma de 74 associações e movimentos da sociedade civil e recebeu o apoio de sindicatos e de partidos de esquerda.

Esta revolta avançou após meses de protestos e de uma greve dos médicos de família e pediatras dos centros de saúde de Madrid contra as condições laborais e um plano de reorganização das urgências não hospitalares e dos próprios centros de saúde anunciado pelo governo regional. Profissionais de saúde e utentes queixam-se, entre outras coisas, das listas de espera, do aumento do tempo de espera dos doentes nos serviços de urgência, da sobrecarga de trabalho dos médicos e enfermeiros e do desinvestimento em contratações de mais pessoal, quando deveria haver um reforço para responder às necessidades da população.