Teve início, esta terça-feira, o terceiro período letivo. No entanto, cerca de 28 mil alunos regressam, depois das férias da Páscoa, ainda sem professores a várias disciplinas.

Em declarações à RTP, Vítor Godinho, dirigente da Federação Nacional dos Professores, diz que é preciso tornar a profissão mais atrativa:

Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, também defende uma revisão profunda deste setor:

No dia de arranque do terceiro período letivo, os sindicatos dizem que a solução para a falta de professores passa por tornar a profissão mais atrativa. Pedem o fim dos precários e insistem na contratação de docentes. Assuntos que vão estar em cima da mesa, na próxima semana, na reunião entre a Fenprof e o ministro da Educação, João Costa. Outro tema na ordem do dia de regresso às aulas é o uso obrigatório de máscara nas escolas. Pais e professores pedem a alteração de uma medida que permite, por exemplo, que ao fim de semana, todos possam ir a outros locais, sem usar máscara, como refere o presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.

Ainda assim, Filinto Lima espera que a máscara deixe de ser obrigatória antes do final das aulas:

Do lado das autoridades de saúde, Gustavo Tato Borges, da Associação de Médicos de Saúde Pública, defende o uso de máscara em todos os locais fechados, incluindo as salas de aula:

Pais e professores são de opinião que a próxima revisão das medidas anti-covid deve deixar cair o uso obrigatório de máscara nas escolas.