Manuel Pizarro enfrentará agora uma proposta conjunta apresentada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Nesta sexta-feira, médicos e o ministro da Saúde voltam à mesa de negociações. Manuel Pizarro será confrontado com uma proposta conjunta apresentada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Ambos os sindicatos exigem a reintrodução da semana de trabalho de 35 horas para todos os clínicos que desejem essa opção, a recuperação do poder de compra perdido na última década através de um aumento transversal de 30% para todos os médicos, e o restabelecimento das 12 horas semanais de trabalho no serviço de Urgência. Joana Bordalo e Sá, representante da FNAM, espera que Manuel Pizarro “abandone a sua obstinação e adote uma postura mais séria na mesa de negociações”, embora não esteja muito otimista, afirmando que “não queremos mais artimanhas e ilusionismos”. Roque da Cunha, do SIM, ressalta que os médicos se comprometem, na proposta, a cumprir as “24 horas de urgência por semana, como é obrigatório”.
Em face da atual gravidade da situação, Roque da Cunha menciona que há uma grande flexibilidade para chegar a um acordo que reduza a agitação no Serviço Nacional de Saúde (SNS).