O valor a pagar aos médicos pelas horas extra já foi publicado em Diário da República. De acordo com o diploma, há uma majoração de 25% acima das 250 horas e quem fizer mais de 500 a subida é de 50%.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) diz que isto prova que o Governo não está interessado em promover as carreiras, mas apenas resolve o problema das urgências.

Em entrevista à Rádio Renascença, João Proença refere que “isto é insustentável” e vai ter reflexos nos cuidados prestados, admitindo avançar para a greve:

A partir da próxima semana o portal do Serviço Nacional de Saúde vai disponibilizar informação sobre as urgências de ginecologia/ obstetrícia com limitações, para que as mulheres saibam onde se de devem dirigir em caso de necessidade.

O coordenador da Comissão, criada para resolver a crise das urgências, diz ao Jornal Público que a informação será inserida pelos hospitais numa plataforma que está a ser criada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.