A votação da lei da eutanásia foi pela terceira vez que é adiada na especialidade na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, do texto de substituição, depois de dois adiamentos em outubro.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente da República desvaloriza o adiamento da votação da legislação que despenaliza a eutanásia em Portugal:
Marcelo Rebelo de Sousa não comenta o conteúdo da nova versão, mas numa referência a Cavaco Silva, que a considera inconstitucional, diz que um ex-presidente pode ter uma posição política forte:
A votação da lei da eutanásia na especialidade foi novamente adiada, na sequência de um pedido do Chega. A proposta do PS, Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e PAN prevê agora o acompanhamento psicológico durante todo o processo, e um prazo mínimo de dois meses entre o pedido inicial e a morte.
De acordo com a proposta, o processo entre o pedido inicial e a morte pode ser travado a qualquer momento e os profissionais de saúde podem sempre recusar-se a realizar o procedimento, por objeção de consciência.