O Ministério da Administração Interna autorizou a constituição de 30 novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP), elevando o total nacional para 780. 

Tomada em articulação com as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários envolvidas, a decisão dá seguimento à aposta no reforço contínuo do modelo de resposta profissional permanente a riscos de proteção civil.

As EIP são um dos vários elementos em que assenta esse modelo de resposta aos riscos de proteção civil. Com estas 30 novas equipas, compostas por 150 bombeiros profissionais, aumenta para 3.900 o total desses operacionais.

Com esta autorização, são já 226 as EIP autorizadas em 2022 – mais 10 que as 216 de 2021 – e mais 80 do que as 700 que, em maio, se previam protocolar até ao final deste ano.

As EIP – criadas no âmbito de protocolos entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros – visam melhorar a eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro em caso de acidentes e catástrofes.

As EIP são formadas por cinco bombeiros profissionais, com elevada especialização e com competências em áreas diferenciadas para atuarem em diferentes cenários.

Com a entrada em vigor da Portaria n.º 322/2021, de 29 de dezembro, que regula a sua composição e o funcionamento, o Governo tem promovido também a diversidade de género, pelo que a constituição destas EIP deve prever um número mínimo de efetivos de cada sexo e não inferior a 20%.