O ataque russo à maior central nuclear da Europa, Zaporizhzhia, na madrugada desta sexta-feira, está a provocar uma indignação generalizada.

Vários líderes mundiais acusam a Rússia de ser “irresponsável” ao colocar em risco a segurança de um continente inteiro, e o presidente da Ucrânia fala mesmo em “terror nuclear”. Por sua vez, Moscovo afirma que o ataque foi perpetrado por “sabotadores ucranianos”.

À saída da reunião de chefes de diplomacia da NATO e da UE, que decorreu esta sexta-feira em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros também condenou o ataque à central nuclear:

A partir das 16h00 locais (15h00 de Lisboa), os chefes de diplomacia dos 27 reúnem-se naquele que é o quinto Conselho extraordinário de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE no espaço de pouco mais de uma semana, também em formato alargado.

De acordo com Augusto Santos Silva o objetivo é fazer uma avaliação política:

O último balanço da Organização das Nações Unidas (ONU) revela que mais de 1,2 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa.

De referir que Portugal já recebeu 1.158 pedidos proteção temporária, revelou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).