O julgamento do processo de suspeita de fraudes na reconstrução das casas destruídas pelos incêndios de 2017, em Pedrógão Grande, Leiria, que deveria ter começado hoje, foi adiado para meados de outubro.

O processo visa o presidente da Câmara de Pedrógão Grande e outros 27 arguidos e, em causa, estão crimes como burla qualificada e falsificação de documentos, na utilização de apoios públicos para recuperar imóveis que arderam em 2017.

Devido à pandemia e ao elevado número de arguidos, o julgamento vai decorrer no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria.

Recorde-se que o incêndio provocou 66 mortos e 253 feridos, sete deles com gravidade, tendo destruído cerca de 500 casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.