A partir de hoje, o “certificado verde” será obrigatório para consumo em bares e restaurantes, mas também para acesso a espaços fechados como ginásios, cinemas, teatros, museus, estádios e grandes eventos, tais como concertos.

A Itália começou hoje a exigir um certificado sanitário para se ter acesso a algumas atividades de lazer, como espetáculos, museus, bares e restaurantes.

O certificado, que especifica que o seu portador recebeu pelo menos uma dose da vacina, ou tem um teste negativo, está disponível em versões papel e digital e já foi descarregado por dois em cada três italianos.

A medida desencadeou manifestações em todo o país, uma vez que é vista como uma obrigação tácita de ser vacinado, já que aqueles que não têm o documento são praticamente excluídos do lazer e da cultura em Itália.

O certificado de saúde será obrigatório para todos os professores, da escola à universidade, e também para os estudantes universitários, e antes de regressar à sala de aula será feito um teste covid para toda a comunidade educativa.

Na quinta-feira Itália registou 27 mortes e 7.230 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, o que constitui o maior número de novos casos desde 14 de maio, informou o Ministério da Saúde italiano.