O primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira à noite, o plano de desconfinamento traçado pelo Governo. Será uma reabertura do país a “conta-gotas”, nas palavras de António Costa, só possível graças à evolução positiva da pandemia, mas ainda longe dos números ideais:

Antes de divulgar o plano de desconfinamento, o Chefe do Governo traçou as regras gerais que se vão manter nas próximas semanas:

De seguida, António Costa revelou aquilo que os portugueses esperavam. As datas do desconfinamento, que começa já segunda-feira:

Quinze dias depois, prossegue a reabertura faseada das escolas e de outros estabelecimentos:

O plano prossegue dia 19 de abril:

A reabertura gradual das atividades económicas terminará a 3 de maio:

O primeiro-ministro apresentou um quadro de risco, que vai de verde a vermelho, garantindo que, se a evolução da pandemia avançar no sentido negativo, terá de haver uma regressão na reabertura do país:

Por isso, deixou um apelo aos portugueses:

A reabertura das escolas, ainda que gradual, foi bem recebida pela comunidade educativa. No entanto, para Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, é preciso manter todos os cuidados:

Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores é da mesma opinião:

No entanto, este plano de desconfinamento não reúne o consenso geral. Por exemplo, o médico Jorge Torgal, pertencente ao Conselho Nacional de Saúde Pública, não está de acordo com as medidas avançadas pelo governo. Em declarações à Antena 1, o clínico afirmou que o plano está assente em critérios errados, no que respeita ao risco que a Covid-19 representa para a sociedade:

O plano de desconfinamento pode ser consultado, na íntegra, no portal do Governo, em estamoson.