O chumbo do Orçamento do Estado para 2022 fez cair o documento que o Governo enviou para Bruxelas. O que a Comissão quer agora perceber é quando vai receber o próximo.

A lógica é a de que o Plano de Recuperação e Resiliência deve seguir em frente. No entanto, haja ou não crise política, Governo ou Orçamento do Estado, as regras da bazuca não mudam e para haver novas transferências as metas do plano têm de ser cumpridas.

Sobre eventuais alterações políticas, o vice-presidente da Comissão Europeia lembrou que podem ser feitas alterações ao plano português, mas estas terão sempre de voltar a ser aprovadas pela Comissão e pelos ministros.

Emconferência de imprensa, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, acredita que há condições para garantir que o país não perde o acesso a esses fundos:

A próxima tranche está prevista para o início de 2022, no valor de 1. 300 milhões de euros em subvenções e empréstimos.

Algumas metas deste ano estão adiantadas, mas é preciso garantir que não há percalços com as restantes. Mais complicado poderá ser cumprir os objetivos do próximo ano e garantir outros dois desembolsos.