O Governo já identificou cerca de 800 funcionários públicos, em regime de teletrabalho, pertencentes a grupos de risco, que podem ser mobilizados para fazerem os inquéritos aos contaminados com covid-19.

Em declarações à Antena 1, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, as primeiras pessoas podem ir para o terreno ainda este mês, à medida que vão recebendo formação:

De acordo com o despacho do Governo, os primeiros a serem mobilizados serão os agentes da Proteção Civil, devido à maior afinidade com as funções. Só depois surgem os funcionários públicos como professores ou técnicos superiores da administração pública, que estão em teletrabalho.

Os sindicatos da Função e da Administração Publica já reagiram a esta notícia. A Frente Comum e a FESAP concordam com a mobilização de trabalhadores para fazer rastreios de contactos de doentes com Covid-19, mas pedem ao Governo clareza e transparência no processo.

Guadalupe Simões, da Frente Comum, considera a medida necessária, mas pede garantias ao Governo:

José Abraão, da FESAP, defende ações de voluntariado e apela ao Governo a contratação de mais pessoal para fazer face ao pós-pandemia:

Sindicatos da Função e da Administração Pública concordam com a mobilização de trabalhadores para fazer rastreios de contactos de doentes com Covid-19, mas pedem ao Governo clareza e transparência no processo.