A Europa deverá confrontar-se com falta de pilotos já em 2022, de acordo com um estudo da consultora Oliver Wyman que aponta para a existência de menos 790 pilotos do que o necessário e em 2023 vão estar em falta perto de 2.300 destes profissionais, segundo um comunicado.

Ainda assim, a consultora destacou que “a Europa é a terceira região do mundo menos afetada pela falta de pilotos de aviação civil”, adiantando que a situação é residual em África e na América do Sul e que “no final da década haverá uma carência de 22.670 pilotos na região da Ásia/Pacífico, 20.600 na América do Norte, e 12.400 no Médio Oriente”.

A consultora indicou ainda que “a covid-19 afetou fortemente a necessidade de pilotos, com o corte abrupto de viagens de turismo e de trabalho” e que no ano passado houve 23.376 profissionais parados, “sem oportunidade de voar, apenas na Europa”.

Além disso, a pandemia levou a que muitas companhias aéreas “interrompessem os programas de treino para novos pilotos, em muitos casos devido aos bancos terem cortado o financiamento para essas ações”, referiu.

Recorde que a TAP iniciou no mês passado um processo de despedimento coletivo de 124 trabalhadores, que abrange 35 pilotos.