Restos mortais dos padeiros franceses foram encontrados a 100 metros da Vereda da Abelheira por um cidadão também estrangeiro que vive no arquipélago, avança a SIC Notícias.

Os corpos dos turistas franceses desaparecidos na ilha da Madeira, desde o dia 16 de março, foram encontrados, avança a SIC Notícias, esta sexta-feira.

De acordo com o canal de televisão, os restos mortais do casal de padeiros foram encontrados a 100 metros da Vereda da Abelheira por um cidadão estrangeiro que vive no arquipélago.

Neste momento decorrem as operações de resgate, que serão feitas por cordas, uma vez que se trata de um sítio de difícil acesso.

Apesar de ainda terem de ser realizados testes de ADN para confirmar a identidade das vítimas, tudo indica que os corpos encontrados serão do casal francês que desapareceu durante as férias com a filha em São Vicente, na Madeira, umas vez que as roupas são muito semelhantes às descritas.

O corpo da mulher terá sido o primeiro a ser encontrado, na noite de quinta-feira, por, segundo o Le Parisien, um “caminhante britânico que vive o ano inteiro na ilha portuguesa”.

Ao jornal francês, Luis Simões, comandante da PSP responsável pela operação,  disse que “apesar do estado do corpo não ter permitido identificar a pessoa, as roupas, os sapatos e a provável data da morte dão 95%, até 99%, de certeza de que se trata da turista francesa desaparecida”.

De acordo com as autoridades aquela área foi “revistada desde o primeiro dia”, contudo, “devido ao terreno acidentado e à densa vegetação do local”, os corpos não tinham sido encontrados até agora.

Recorde-se que o casal de 56 e 57 anos era proprietário de uma padaria em Beaumont-de-Lomagne. Os franceses estava de férias com filha mais nova, Johanna, de 27 anos, na Madeira, quando desapareceram durante uma “caminhada” que se previa curta. Foi ela quem deu o alerta às autoridades, cerca de cinco horas depois de os pais terem saído e não terem regressado.

Ao BFMTV, a filha mais velha, Pauline, já tinha mostrado pouca esperança em encontrar os pais vivos. 

“Temos que encarar os factos, as hipóteses de os encontrar vivos são muito pequenas”, disse a 29 de março, um cenário que se veio agora a confirmar.