A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou, esta quarta-feira, uma dose adicional da vacina contra a covid-19 para pessoas imunosuprimidas com mais de 16 anos. No total, prevê-se que sejam vacinados menos de 100 mil utentes nos centros de saúde.

De acordo com a diretora-geral da Saúde, a partir de hoje, os médicos assistentes poderão fazer esta prescrição, “como já fazem para outras patologias e como já fizeram no passado e as pessoas serão vacinadas” nos centros de saúde.

Segundo Graça Freitas, os “centros de saúde terão capacidade de as vacinar”, uma vez que este processo “será exatamente como já aconteceu nas outras fases” com a vacinação das pessoas com insuficiência cardíaca, respiratória e renal e doentes graves que foram considerados prioritários.

Segundo adiantou, a atualização da norma prevê também a administração da dose adicional com um intervalo mínimo de três meses após a última dose do esquema vacinal anteriormente realizado.

De acordo com a norma publicada esta quarta-feira, as pessoas elegíveis são as que poderão ter sido vacinadas durante um período de imunossupressão grave, nomeadamente as que realizaram transplantes de órgãos sólidos, pessoas com infeção VIH com contagem de linfócitos T-CD4+ <200/µL, doentes oncológicos e pessoas com algumas doenças autoimunes que tenham efetuado tratamentos.

De referir que Portugal, registou, esta quarta-feira, 1.565 casos de covid-19, 14 mortos e 2.365 recuperados. Hoje estão ativos 43.273 casos, menos 814 do que ontem.