Os restaurantes e o comércio não alimentar voltam a fechar portas numa altura em que os dois setores enfrentam uma das maiores crises de sempre.

Tal como como no primeiro confinamento geral- restaurantes, bares e cafés podem apenas funcionar em regime de ‘take-away’ ou entregas ao domicílio.

Em declarações à SIC Notícias, o presidente da PRO.VAR, Daniel Serra, lembrou que as empresas não conseguem pagar os custos, referindo que aguarda com expectativa as medidas que o ministro da economia vai anunciar:

Neste segundo confinamento a novidade é que haverá uma regulação: as comissões de entrega ao domicílio cobradas aos restaurantes estão limitadas a 20% e as taxas de entrega não podem aumentar.

O comércio não alimentar também fecha, ou seja, lojas de rua, centros comerciais, cabeleireiros, esteticistas e ginásios. Tal como em março e abril, há exceções, por exemplo, para supermercados, farmácias e padarias que continuam a laborar.

O presidente da confederação do comércio português, João Vieira Lopes, disse à SIC Notícias, que tem duas preocupações – os horários e a concorrência desleal:

António Costa lembrou que há agora um pacote de medidas de apoio mais robusto do que havia no primeiro confinamento:

As novas medidas entram em vigor às 00h de sexta-feira e estão projetadas para vigorar um mês, mas o Governo vai reavaliá-las dentro de 15 dias. Ainda hoje o ministro da economia, Pedro Siza Vieira irá anunciar os apoios à economia.