O desemprego registado, medido pelo número de inscritos nos serviços públicos de emprego, recuou 6% em junho face ao mês anterior, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Os quase 380 mil desempregados representam uma redução em cadeia de 24.311 desempregados, o que marca um novo máximo (em termos de diminuição mensal do desemprego registado), pelo segundo mês consecutivo, desde o início da pandemia.

De recordar que, a meio de junho o país avançou para uma fase de desconfinamento com medidas menos restritivas, proporcionando uma maior abertura da economia.

A nível homólogo o mercado de trabalho também dá sinais de recuperação, até mais expressivas que na variação em cadeia. Face a junho de 2020, o desemprego registado recuou 7,1% (menos 28.793).

O desemprego diminuiu em todos os grandes setores, mas a maioria dos que procuravam emprego tinham trabalhado no setor dos serviços, especificamente em imobiliárias, ou serviços administrativos.

Ao contrário do número de desempregados, as ofertas de emprego registaram um aumento. Em junho as ofertas de emprego recebidas totalizaram 16.186. Ainda assim, no final do mês ainda havia cerca de 24 mil ofertas por preencher.