O secretário de Estado das Florestas refuta as acusações dos autarcas de que a Carta de Perigosidade Rural é um atentado aos direitos das populações.

Em declarações à Antena 1, João Paulo Catarino afirma que a carta de perigosidade dos incêndios rurais pode ser suspensa até ao final do próximo ano:

A Carta de Perigosidade Rural, que propõe que as populações rurais possam ser impedidas de sair de casa, em dias de risco elevado de incêndio, está a merecer críticas e contestação de vários autarcas, que a consideram um atentado aos direitos dos cidadãos.

Em declarações à Rádio Renascença, o presidente da Comunidade Intermunicipal de Coimbra e autarca de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, fala de uma carta vermelha:

Emílio Torrão pede a suspensão imediata da Carta de Perigosidade e exige uma nova versão do documento. Por sua vez, o presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, diz que só quem não conhece a realidade é que manda para fora uma lei destas:

A contestação e as críticas dos autarcas à Carta de Perigosidade Rural, que prevê, por exemplo, que as populações rurais possam ser impedidas de sair de casa, em dias de risco elevado de incêndio.

Face à contestação dos municípios que discordam do aumento de zonas de risco de incêndio alto e muito alto nos seus territórios, as comissões sub-regionais de gestão integrada de fogos rurais têm até 31 de março para adaptar as áreas prioritárias de prevenção e segurança à realidade territorial.