A Câmara Municipal de Coimbra viu aprovada a sua candidatura à reabilitação de 15 fogos no Planalto do Ingote, ao abrigo do programa 1º Direito e no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do Plano de Recuperação e Resiliência. A candidatura, aprovada pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, prevê a comparticipação de 377.891,27 euros (355.964,18 euros mais 21.927,09 euros referentes ao IVA, caso se aplique). A autarquia conseguiu, assim, que a reabilitação, já efetuada, de 11 habitações municipais no Bairro da Rosa, duas no Bairro do Ingote e duas no Bairro do Ex-IGAPHE fosse comparticipada na sua totalidade.

A candidatura integra a reabilitação de 15 habitações municipais: 11 no Bairro da Rosa, duas no Bairro do Ingote e duas no Bairro do Ex-IGAPHE. Os 15 fogos estão integrados na empreitada de reabilitação de 19 habitações nos Bairros Municipais, que inclui 11 no Bairro da Rosa (contemplados na candidatura), três no Bairro do Ingote (dois contemplados na candidatura), três no Bairro do Ex-Igaphe (dois contemplados na candidatura), um na Urbanização Ferreira Jorge e um no Largo do Cruzeiro. 

No Bairro da Rosa, foram assim reabilitados, ao abrigo desta candidatura, sete habitações de tipologia T3, três de tipologia T2 e um T1. Já no Bairro do Ingote, foram reabilitados um T3 e um T1, enquanto no Bairro do EX-IGAPHE foram reabilitados dois T3. 

As intervenções foram semelhantes ao que tem vindo a ser feito nas habitações do Planalto do Ingote. Optou-se, pois, ao nível dos acabamentos, por soluções que garantissem a eficácia na construção, valorizando os requisitos funcionais construtivos para um bom comportamento térmico e acústico, durabilidade, resistência, estanquidade, fácil limpeza e conservação. Houve, contudo, um controlo apertado de custos, pelo que a opção foi considerar sistemas e materiais correntes de forma a reduzir os custos da intervenção. 

A remodelação das habitações passou, essencialmente, pela demolição de paredes/muretes existentes; remoção de pavimentos e substituição por pavimentos de mosaicos e/ou vinílico, incluindo rodapés; pinturas de paredes e tetos, incluindo limpeza prévia; substituição de carpintarias, nomeadamente substituição de portas interiores, móveis de cozinha e roupeiros; substituição de porta de acesso à fração; intervenção na instalação sanitária, incluindo a substituição de revestimento de pavimentos e paredes, substituição de peças sanitárias, inclusão de base de duche em vez de banheira; limpezas, ensaios e certificações; renovação de rede de abastecimento de águas, na cozinha e instalação sanitária, incluindo ajuste de rede existente para AQS, cujas infraestruturas serão executadas; renovação da rede de saneamento no interior da fração, na cozinha e instalação sanitária, cujas infraestruturas serão executadas; a rede de gás será reajustada, existindo, conforme o lote, gás natural ou gás de garrafa; toda a instalação elétrica e infraestruturas de telecomunicações será renovada de acordo com as normas vigentes. 

Estas habitações destinam-se ao realojamento de agregados que já eram inquilinos municipais (em habitações municipais e/ou subarrendamentos), mas cujas habitações já não reuniam condições dignas de habitabilidade. Com estas intervenções foi possível melhorar e dignificar as condições de habitabilidade dos munícipes, realojando-os agora em casas totalmente adequadas às necessidades dos agregados e da vida diária da atualidade.