O comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, avançou que prevê aprovar os primeiros 14 Planos nacionais de Recuperação e Resiliência (PRR), incluindo o português, na segunda metade de junho, cabendo depois ao Conselho da União Europeia (UE) dar o seu aval.

Para que este fundo de recuperação chegue ao terreno além da aprovação de todos os PRR, é necessário também que cada país ratifique a decisão sobre recursos próprios, passo que permite à Comissão ir aos mercados angariar financiamento.

De momento, oito dos 27 Estados-membros ainda não completaram esse procedimento relativo aos recursos próprios.

Portugal é um dos países que já deu este passo, tendo-se ainda, em meados de abril, tornado no primeiro Estado-membro da UE a entregar a versão final do PRR à Comissão Europeia, num total de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido.

Para aceder ao mecanismo, os países da UE têm de submeter a Bruxelas os seus PRR, onde definam os seus programas de reforma e de investimento até 2026. E, neste momento, 14 dos 27 Estados-membros já o fizeram.