O BCP vai fechar o ano com menos 800 trabalhadores, disse na quarta-feira o presidente do banco, acrescentando que o ajustamento é para continuar, mas que não prevê uma nova redução desta ordem nos próximos anos.

Dos 800 trabalhadores que saem até final do ano, 23 são alvo de despedimento coletivo (processo que está a decorrer), ao não aceitaram as condições propostas pelo banco para saírem, e os restantes saem por acordo com o banco (rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas).

Nos últimos meses, o BCP levou a cabo um grande processo de reestruturação.

Os sindicatos acusaram o banco de repressão laboral e de chantagem, considerando que forçou os empregados a aceitar sair ao mesmo tempo que tem elevados lucros.

Em 01 de outubro, trabalhadores do BCP e do Santander fizeram greve contra os despedimentos nestes bancos.