O Banco Central Europeu (BCE) anunciou, esta quinta-feira, uma subida da taxa de juro de referência em 50 pontos base, passando assim dos atuais 3% para 3,5%.

Esta era uma decisão esperada, apesar de no início da semana alguns observadores terem admitido que devido à turbulência bancária, com a falência nos Estados Unidos do Silicon Valley Bank (SVB) e as suas repercussões, bem como devido à situação de incerteza criada pela crise no Credit Suisse, pudessem levar o BCE a travar esta nova subida. O que não aconteceu.

A taxa de inflação na zona euro recuou em fevereiro pelo quarto mês consecutivo e passou para 8,5%, quando tinha ficado em 8,6% em janeiro, segundo o Eurostat, mas a inflação subjacente, que exclui os preços da energia e dos alimentos e é considerada mais representativa das tendências a longo prazo, atingiu um nível recorde de 5,6% em fevereiro.