O salário mínimo vai chegar a 880 mil trabalhadores, dos quais 110 mil são trabalhadores da administração pública. No total, este aumento salarial representa um encargo de 600 milhões de euros, dos quais 500 milhões recaem sobre o setor privado, sublinha a consultora BA&N.
O salário mínimo nacional aumentou 40 euros este ano, para 705 euros e, de acordo com a análise da unidade de research da consultora, o encargo mensal para o empregador passa para 991,48 euros em 2022, tendo em conta a Taxa Social Única (167,44€), o subsídio de alimentação (104,94€), o Fundo de Compensação do Trabalho (7,05€) e o seguro de acidentes de trabalho (7,05€).
No documento, a consultora refere que, com a revisão das tabelas de retenção de IRS, os vencimentos até 710 euros ficam isentos deste imposto, quando até agora retinham na fonte 4% ao longo do ano de 2021.
Os empregadores têm de pagar 23,75% da TSU enquanto os trabalhadores pagam 11%.
No documento, a consultora lembra que este ano continuará a existir um apoio semelhante ao de 2021 que visa ajudar as empresas a suportar a atualização do salário mínimo, que custará ao EStado cerca de 100 milhões de euros.
Já para a empresa, o custo que inclui o salário, subsídio de alimentação, TSU, Fundo de Compensação do Trabalho e seguro é de 1.411 euros mensais (1.620 euros, considerando os subsídios).