Os autarcas do Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra mostraram-se desagradados por não terem sido auscultados na tomada de posição de Direção executiva do Serviço Nacional de Saúde em integrar o Hospital Arcebispo João Crisóstomo e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Desta decisão, a partir da qual vai ser criado um plano de negócios, resultam várias preocupações que atingem não só o Município de Cantanhede, mas também todo o território da Comunidade Intermunicipal.

“A primeira preocupação deveria ser a melhoria da cobertura assistencial às populações e a prestação de cuidados de saúde com melhor qualidade dos serviços e em proximidade ao cidadão, pressupostos basilares a partir dos quais se desenvolveria então o Plano de Negócios. Reitera-se que, iniciar uma integração na área da saúde pelo Plano de Negócios é, a nosso ver, o manifestar de uma visão redutora e economicista que em nada abona o bom desenrolar do processo”, afirma o Município de Cantanhede.

Segundo a Lei nº 95/2019 – Lei de Bases da Saúde, “a intervenção das autarquias locais manifesta-se, designadamente, no acompanhamento aos sistemas locais de saúde, em especial nos cuidados de proximidade e nos cuidados na comunidade, no planeamento da rede de estabelecimentos prestadores e na participação nos órgãos consultivos e de avaliação do sistema de saúde.”. No entanto, nesta reestruturação da rede de estabelecimentos prestadores não foi ouvida a Câmara Municipal de Cantanhede (onde se situam as unidades a integrar), a Câmara Municipal de Coimbra (onde se situa a unidade integradora) nem a CIM Região de Coimbra, enquanto representante da maioria dos municípios abrangidos, o que, segundo a autarca de Cantanhede, pode levar a que a decisão de integração constitua uma violação da Lei.

Nesse sentido, o Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra tem intenções de questionar o responsável pela elaboração do Plano de Negócios sobre o racional que está na base do mesmo, uma vez que, este modelo de gestão causa alguns constrangimentos ao funcionamento, nomeadamente em termos de contratação, desconhecendo-se qualquer estudo ou evidência que demonstre, como é afirmado, que o “modelo mais adequado se afigura ser a integração no Centro Hospitalar de referência da região”.

O Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra, assim como os membros da Assembleia Intermunicipal, estão aliados com os princípios defendidos pelo Município de Cantanhede, dando prioridade à auscultação das autarquias locais para um processo claro, participado, fundamentado, que vá de encontro às necessidades e interesses das populações.

Recorde-se que a CIM Região de Coimbra tem competências na área da saúde e a responsabilidade de elaborar, rever e divulgar a Estratégia Supramunicipal de Saúde.

Decorreu ontem, no Salão Nobre da Câmara Municipal, a entrega de Bolsas de Estudo Municipais a 14 estudantes Pampilhosenses que no presente ano letivo (2022/2023) ingressaram no ensino superior, numa cerimónia simbólica que espelha o reconhecimento público do mérito escolar dos jovens envolvidos. 

Na última década, este foi o ano em que mais alunos receberam este apoio, sendo que 10 dos 14 jovens abrangidos concluíram o ensino secundário em Pampilhosa da Serra, facto que o Presidente da Câmara Municipal considerou ser representativo da “oferta pedagógica diferenciadora que o concelho começa a ter”. “Há muitos anos que a Câmara Municipal não atribuía tantas bolsas e isso deve-nos deixar a todos orgulhosos”, expressou. 

O valor entregue por aluno oscila entre 1.150€ e 1.450€, consoante a média de entrada no ensino superior. Para Jorge Custódio, este é um sinal de que, à semelhança de todo o percurso escolar, a Autarquia quer “estar novamente” com os alunos num momento tão importante a vários níveis. “Esperamos que trabalhem muito e tenham sucesso”, disse ainda o Presidente da Câmara Municipal aos alunos, na esperança de que os jovens “consigam transformar o conhecimento em empreendedorismo no concelho”. 

Momentos antes desta sessão, também a Fundação Dr. José Fernando Nunes Barata, no âmbito do Programa Educação+, entregou duas bolsas de estudo – uma de continuidade e outra inicial – a alunas Pampilhosenses numa condição económica mais desfavorável e que se encontram a frequentar o ensino superior. No cumprimento da sua honrosa missão e ao abrigo desta iniciativa que se sucede ao longo de vários anos consecutivos, a Fundação irá atribuir 2 mil euros a cada aluna.

A Câmara Municipal de Penacova já começou a distribuir cabazes de Natal pelas famílias mais desfavorecidas do concelho, no intuito, segundo o Executivo, de lhes “proporcionar uma quadra mais aconchegada e feliz”.

Recorde-se que o Executivo de Álvaro Coimbra já havia assumido publicamente que iria reduzir ao mínimo possível o investimento na tradicional iluminação de Natal e, em contrapartida, apostar no reforço dos cabazes de Natal.

Até ao dia de amanhã (23 de dezembro), a Câmara Municipal vai distribuir cabazes, com o apoio de algumas instituições locais que se associam a esta ação de solidariedade, a um total de cerca de uma centena de famílias do concelho de Penacova.

Os cabazes, que serão entregues no Centro de Recursos Solidário de Penacova e nas residências dos beneficiários, são compostos por alimentos essenciais como, entre outros, o azeite, óleo, bacalhau e bolo-rei.

A atribuição dos cabazes foi feita no âmbito da Rede Social, equipas técnicas do concelho, grupos solidários e por diversas instituições, sendo que foram adquiridos pela Câmara Municipal de Penacova, com o contributo fundamental do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas da Segurança Social e do Banco Alimentar da Santa Casa da Misericórdia de Penacova, para além de doações efetuadas por grupos solidários do concelho e população em geral.

“Esta é mais uma forma de combater a vulnerabilidade social, a pobreza e a exclusão social e de proporcionar aos que menos têm uma verdadeira ceia de Natal e uma quadra festiva certamente mais feliz”, afirma, em comunicado, a Câmara Municipal de Penacova.

O dia 21 de dezembro foi de festa no Centro Social e Paroquial da Carapinheira (CSPC). O tradicional almoço de Natal reuniu os utentes do Centro de Dia, entidades e colaboradores da instituição carapinheirense numa sentida celebração da quadra natalícia.

Com palavras de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, o vereador José Veríssimo destacou o “forte espírito comunitário e de entreajuda que se sente no Centro Social e Paroquial da Carapinheira”. 

Na companhia do presidente da Junta de Freguesia da Carapinheira, Victor Monteiro, o vereador montemorense aproveitou ainda o momento de confraternização para conversar com os seniores e lhes desejar boas festas. 

Para além do almoço, a iniciativa contou ainda com a realização de uma missa e com a entrega de lembranças aos seniores, oferecidas pela Junta de Freguesia da Carapinheira.

A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital aprovou, esta manhã, em reunião camarária, um voto de congratulação e louvor às oito empresas do Município distinguidas com o estatuto PME Excelência 2021, que distingue as pequenas e médias empresas em Portugal com desempenhos superiores. 

A proposta, apresentada pelo presidente do Município de Oliveira do Hospital, e aprovada por unanimidade, destaca as oito empresas sediadas em Oliveira do Hospital distinguidas com o selo de reputação que destaca o mérito das PME nacionais com desempenhos superiores. 

Foram distinguidas com o galardão de excelência as empresas de Oliveira do Hospital Hrq Rest, Lda; Irmãos Lopes & Cardoso, Lda; João Manuel Gouveia de Brito, Lda; PM Amaro – Construções, Lda; Queijos Lagos – Queijos e Derivados, Lda; Ritualnorma – Mediação Imobiliária, Lda; Seilimp. Lda e Stofel & Santos, Lda.

Para o presidente da Câmara Municipal, “as empresas agora distinguidas, como tantas outras que têm conquistado este, e outros galardões de importância, são o espelho da vitalidade empresarial do concelho” de Oliveira do Hospital.

José Francisco Rolo salienta ainda o facto de as empresas distinguidas com o estatuto PME Excelência 2021 serem “responsáveis e geradoras de empregabilidade no concelho”, dando, igualmente, “um forte e importante contributo para o desenvolvimento e riqueza do Município e da região”.

O selo e o estatuto de reputação adquirido com a atribuição de um prémio PME Excelência, permite às empresas relacionarem-se com o meio empresarial envolvente, desde fornecedores, clientes, sistema financeiro e autoridades nacionais e regionais, numa relação assistida por uma base de confiança facilitadora do desenvolvimento dos negócios. 

Para empresas exportadoras e com ambição internacional, o estatuto PME Excelência é particularmente relevante, constituindo um fator de diferenciação e uma garantia da solidez e idoneidade das empresas.

As empresas PME Excelência são selecionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, a partir do universo das PME Líder, num justo reconhecimento do seu mérito e do seu contributo para os resultados da economia.

O presidente da Câmara Municipal de Condeixa, Nuno Moita e a vereadora da Educação, Ana Manaia, estiveram esta semana no Agrupamento de Escolas Fernando Namora para avaliar a implementação dos recursos digitais que, este ano letivo, foram oferecidos pela autarquia, a todos os alunos desde o 1º ano até ao 12º ano.

“Os professores sinalizaram a utilidade destes novos recursos que complementam os manuais escolares oferecidos pelo Governo, permitindo que os alunos se familiarizem com os recursos digitais e, através deles, possam aprender melhor e ter melhores resultados escolares”, destacou Nuno Moita, no final da visita.

Com a oferta da anuidade da Escola Virtual – Plataforma Educativa Digital da Porto Editora pretende-se que os alunos aprendam e melhorem os seus resultados, ajudando-os na preparação para os momentos de avaliação e incentivando-os para o estudo autónomo, através da realização de testes com correção automática.

Por outro lado, o professor tem novas ferramentas para trabalhar com os alunos, nomeadamente atribuir tarefas às suas turmas, partilhar materiais com alunos e avaliar de uma forma totalmente personalizada.

“Pensamos que se trata de um passo muito significativo na construção de uma escola de futuro, preparando os alunos para as exigências que vão encontrar no ensino superior e no mercado de trabalho. Além disso, é uma medida que reforça a igualdade de oportunidades a que todos os alunos têm direito”, acrescenta a vereadora da Educação, Ana Manaia.

A utilização dos conteúdos digitais da Escola Virtual – Plataforma Educativa Digital da Porto Editora permite ainda aos encarregados de educação poderem acompanhar o progresso dos seus educandos através de relatórios de desempenho, identificando facilmente as matérias que estão bem consolidadas e as que precisam de mais dedicação.

Através da plataforma, os alunos têm acesso a conteúdos que abrangem a totalidade do programa das disciplinas, nomeadamente a possibilidade de aulas e testes interativos, testes temáticos aleatórios, dicionários online, entre outros. Têm ainda acesso ao software “Eu Leio”, dirigido a crianças que estão a iniciar o seu percurso escolar ou que evidenciem dificuldades na aprendizagem da leitura ou necessidades educativas especiais, e à área “Teu Futuro”, de exploração e orientação vocacional, com testemunhos sobre centenas de profissões, além de um espaço de preparação para exames nos respetivos anos.