O Presidente da República considerou, esta quarta-feira, que a demissão de Alexandra Reis, do cargo de secretária de Estado do tesouro foi a atitude mais correta:

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à margem das comemorações dos 250 anos do Farol do Cabo da Roca, no concelho de Sintra.

Recorde-se que o ministro das Finanças, Fernando Medina, demitiu na terça-feira a secretária de Estado do Tesouro, menos de um mês depois de Alexandra Reis ter tomado posse e após quatro dias de polémica quanto à indemnização de 500 mil euros que recebeu para sair da TAP.

A partir de 1 de janeiro, o sistema de Proteção Civil vai sofrer a ‘maior mudança’ dos últimos anos. Isto é, o fim de 18 comandos distritais de operações e socorro (CDOS), vão dar lugar a 23 comandos sub-regionais.

A secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, fala numa mudança profunda:

O fim dos 18 CDOS e a criação de 23 comandos sub-regionais de emergência e proteção civil estavam previstos na lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que entrou em vigor em abril de 2019.

Na altura ficou decidido que a nova estrutura regional e sub-regional entraria em funcionamento de forma faseada, estando já em funções os comandos regionais do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, enquanto os 23 comandos sub-regionais de emergência e proteção civil, cuja circunscrição territorial corresponde ao território de cada comunidade intermunicipal, iniciam funções em 1 de janeiro.

Mais de sete mil enfermeiros pediram escusa de responsabilidade este ano. Os dados são da Ordem que representa estes profissionais. O valor é seis vezes superior ao ano passado.

Em entrevista à SIC Notícias, a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros explica o que motivou esses pedidos de escusa:

Ana Rita Cavaco esclarece que os pedidos de escusas também acontecem no setor privado e social:

Só na região centro, o número das declarações ultrapassa as cinco mil. A maioria dos pedidos surgiu no Hospital de Leiria. A zona sul é a segunda região com mais pedidos de escusa, sendo o Hospital Garcia de Orta em Almada o que apresenta a situação mais grave.

A chuva vai marcar o final de 2022 e início de 2023, sobretudo nas regiões Norte e Centro do país. Em declarações à RTP, a meteorologista Maria João Frada, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, fala mesmo da probabilidade de precipitação a chegar aos 100 por cento na noite da passagem de ano:

As temperaturas, que estão acima da média, devem manter-se elevadas nos próximos dias:

De acordo com as previsões do IPMA, que ainda não emitiu qualquer aviso de mau tempo, apenas o Alentejo e o Algarve devem escapar à chuva no virar do ano.

O Presidente da República confirmou, esta terça-feira, que só haverá decisões sobre a lei da Eutanásia no próximo ano. Marcelo Rebelo de Sousa manifestou, aos jornalistas, a expectativa de receber o diploma entre os dias 6 e 10 de Janeiro:

Como ouvimos, antes da chegada do diploma ao Palácio de Belém, haverá, na próxima semana, um plenário na Assembleia da República, para apreciar um recurso apresentado pelo Chega, sobre o decreto relativo à morte medicamente assistida.