O Museu Municipal de Coimbra (MMC) organiza, em janeiro, um conjunto de atividades gratuitas dirigidas ao público infantil, que decorrem de terça a sexta-feira em vários espaços expositivos da cidade. Janeiro conta, ainda, no dia 14, com a inauguração de uma exposição coletiva de pintura de José Fonte e Márcio Costa, no Edifício Chiado, e no dia 19, na Galeria Almedina, com uma mostra dos trabalhos realizada a partir do projeto “Entre o ir e o vir, o que daqui levo”, fruto da parceria entre a Associação Há Baixa, o Centro de Arte Contemporânea (CACC) e o MMC.  Até ao dia 22 de janeiro, pode ainda ver “Que te seja leve o peso das estrelas”, no CACC. E, como é habitual, no quarto sábado do mês (neste caso, dia 28) o acesso é livre em todos os núcleos do MMC.

O MMC propõe quatro atividades gratuitas, durante o mês de janeiro, dirigidas ao público do pré-escolar e dos 1º e 2º ciclos do Ensino Básico. Todas essas atividades são gratuitas, mas requerem marcação prévia através do telefone 239 840 754 ou do e-mail museu.municipal@cm-coimbra.pt. É o caso da oficina “Médicos da Arte”, que pretende não só dar a conhecer as obras e os temas da coleção Telo de Morais, mas sobretudo chamar a atenção para os cuidados a ter na preservação das obras. Os jovens “médicos” são chamados a vestir a bata, por a máscara e observar os “pacientes”. A oficina vai decorrer no Edifício Chiado, de terça a sexta-feira, às 10h30 e às 14h30.

A oficina “O Augusto quer ser arquiteto” é outra das propostas para janeiro. Trata-se de uma atividade de leitura e exploração do recém-inaugurado Parque Manuel Braga, com enfoque no coreto da autoria do arquiteto Augusto de Carvalho Silva Pinto. O ponto de encontro é no Parque Manuel Braga, junto à ponte de Santa Clara. O horário é de terça a sexta-feira, às 10h30 e às 14h30. Entretanto, na Torre de Almedina, vai continuar a visita e oficina de expressão plástica em torno da seteira. “E o que é a seteira?”, pergunta-se. A seteira faz parte do sistema defensivo da Torre, pois era de lá que os soldados lançavam as setas aos inimigos, mas o objetivo é que a resposta seja dada pelos mais novos da forma mais criativa. O horário é de terça a sexta-feira, das 10h00 às 16h00. 

As atividades para os mais novos vão estender-se, em janeiro, à Sala da Cidade. O projeto chama-se “Como ler um livro?”, é organizado pelo Museu Municipal e pelo CACC, em colaboração com o serviço educativo da Biblioteca Municipal de Coimbra, e o desafio lançado aos participantes passa por ‘desenharem’ a forma, o sítio e o modo preferidos para lerem os seus livros. Esta atividade tem como objetivo reforçar a importância do livro e das posições de leitura. No decurso da atividade, vai ser lançado um outro desafio, intitulado “Como lê o meu amigo?”. Os participantes vão ser convidados a adivinhar de que forma o outro gosta de ler, teatralizando a posição. O horário é de terça a sexta-feira, das 13h00 às 16h00.

Para além destas atividades, o MMC vai inaugurar a 14 de janeiro, no Edifício Chiado, uma exposição coletiva de pintura de José Fonte e Márcio Costa, com o título “2 Pernas de Uma mesma Cadeira”. A mostra reúne trabalhos dos dois artistas e contempla diferentes linguagens e formatos, desde o desenho, pintura, escultura à instalação. José Fonte e Márcio Costa concluíram, em 2001, a licenciatura em Pintura na Escola Universitária das Artes de Coimbra (ARCA- EUAC), tendo, a partir daí, realizado inúmeras exposições individuais e coletivas, recebendo já vários prémios e menções honrosas. A mostra pode ser visitada até 05 de março, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Já a 19 de janeiro, na Galeria Almedina, no Edifício Chiado, vai inaugurar uma mostra dos trabalhos saídos do projeto “Entre o ir e o vir, o que daqui levo”, desenvolvido numa parceria entre a Associação Há Baixa, o CACC e o MMC. A partir de visitas e da realização de oficinas nos núcleos do Museu e no Centro de Arte, o grupo foi convidado a produzir trabalhos inspirados nestes espaços museológicos e nos seus acervos. A exposição pode ser vista até 19 de março, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Quem ainda não visitou a exposição “Que te seja leve o peso das estrelas”, no CACC, pode ainda fazê-lo até 22 de janeiro. A mostra, inaugurada oficialmente a 30 de setembro, com a presença do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, conjuga versos de Al Berto com um número de obras significativas de Helena Almeida, mas também de Adrian Ghenie, Carla Cabanas, Jake Wood-Evans, Jorge Molder, Julião Sarmento, Lourdes Castro, Markus Oehlen, Muntean&Rosenblum, Noé Sendas, Rui Chafes e Teresa Murta. “Que te seja leve o peso das estrelas” pode ser vista no horário habitual do CACC, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e aos sábados e domingos, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. O espaço encerra às segundas-feiras e feriados.

Bilhética do CACC:

Bilhete geral: 3€

Bilhete estudante e ≥ 60: 2,50€

Bilhete geral individual para acesso ao Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal, com validade para 2 semanas: 5,00€

Bilhete para estudantes e ≥ de 60 anos para acesso ao Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal, com validade para 2 semanas: 4,00€

Bilhete familiar até 4 elementos: 1 ou 2 adultos e 2 ou 3 jovens dos 12 aos 18 anos, para visitar o Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal: 7,50€

Bilhete de grupo com mais de 10 elementos – por elemento para visitar o Centro de Arte Contemporânea: 2,00€; por elemento para visitar o Centro de Arte Contemporânea mais os 3 núcleos do Museu Municipal, com validade para duas semanas: 4,00€.

Grupos escolares do concelho de Coimbra: Gratuito

Crianças até 12 anos: Gratuito

Coimbra está com uma taxa de ocupação hoteleira superior aos 90% para a noite de fim de ano, prevendo-se que até amanhã, dia 31 de dezembro, chegue aos 100%. Os dados foram fornecidos à Câmara Municipal (CM) de Coimbra pela delegação de Coimbra da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que adiantou, ainda, que há já unidades hoteleiras com lotação esgotada, registando-se os números atingidos antes da pandemia covid-19.

“Os hotéis da nossa cidade reconhecem que o investimento feito pela Câmara Municipal na dinamização destas festividades é uma grande mais-valia para a atração e satisfação dos turistas que nos visitam”, considera o presidente da delegação de Coimbra da AHRESP, José Madeira, acrescentando que esperam que, “em 2023, a Câmara Municipal possa continuar a promover tantos ou mais eventos do que em 2022, de forma a continuar a trazer o mesmo ou mais dinamismo à cidade”. A AHRESP transmitiu, ainda, à CM Coimbra que “esta grande afluência à cidade” também se deve “aos programas que os hotéis têm para a passagem de ano”, considerando, contudo, que é, sobretudo, pela “dinamização e excelente programação efetuada pela Câmara Municipal para comemorar esta festividade”.

Relativamente à restauração, os números também são francamente positivos, releva o presidente da delegação de Coimbra da AHRESP. Entre o eixo Santa Clara, rua da Sofia, Baixa e Sé Velha, a lotação dos restaurantes está praticamente esgotada, informa José Madeira, adiantando mesmo que há um restaurante com lotação para 750 pessoas (localizado na Baixa da cidade) que já está esgotado. Nas restantes unidades de restauração da cidade, a afluência de reservas também está a “corresponder muito bem às expetativas”, acrescenta o responsável.

Três palcos, oito concertos e mais de oito horas e meia de música

E já está tudo a postos para uma das maiores festas do país. O Fim de Ano 2022 conta atrair ao coração da cidade largos milhares de pessoas e não faltam motivos para que todos se juntem naquele que é já um dos eventos com maior notoriedade e um dos mais concorridos a nível nacional. O cartaz junta propostas ecléticas e muito apetecíveis, numa programação que conjuga projetos musicais de grande qualidade e que foi pensada para agradar a todos.

Vão ser oito horas e meia de música consecutiva (das 21h30 até às 6h00), três palcos distribuídos pela Baixa da cidade, oito concertos, inúmeros estilos musicais e um espetáculo piromusical que este ano será apoteótico.

De resto, os holofotes vão estar centrados nos tão aguardados Gipsy Kings by Tonino Baliardo – membro e fundador da banda. Mundialmente reconhecido, o intérprete foi, de resto, quem compôs e produziu grandes hits como “Bamboleo”, “Djobi Djoba”, “Baila Me” e “Volare”, temas esses que foram hits em todo o mundo. Os Gipsy Kings já venderam mais de 60 milhões de álbuns e já perderam a conta à quantidade de prémios ganhos, além de discos de ouro, platina e diamante.

A festa arranca às 21h30 no palco da Portagem, com a atuação dos djs entertainers Kiss Kiss Bang Bang, seguindo-se a mítica banda Per7ume que nos transportará até aos últimos minutos deste ano. No final das duas primeiras atuações da noite, chega a sempre emotiva contagem decrescente para a transição de ano, que será acompanhada por um countdown que será exibido nos ecrãs led do palco principal. 

A entrada em 2023 é assinalada com um grande espetáculo de fogo de artifício e, logo a seguir, a festa fica por conta dos Gipsy Kings. Ao palco regressam os djs Kiss Kiss Bang Bang quando forem 01h45, terminando a atuação às 04h00.

A festa faz-se madrugada adentro também noutros palcos. Em simultâneo, decorrem atuações na Praça do Comércio e na Praça 8 de Maio. O dj conimbricense Code abre o palco da Praça do Comércio às 00h15, sendo que o momento mais esperado neste local é a atuação dos Insert Coin, projeto que agita, na atualidade, os palcos de norte a sul do país e que conta com a atuação do apresentador da SIC, João Paulo Sousa. Quando soarem as 03h00 é a vez de outro dj da nossa cidade colocar a plateia a dançar – KY-MO atua durante uma hora e meia. O palco da Praça do Comércio encerra, assim, às 04h30. 

O terceiro palco, onde Rui Tomé e Luís Pinheiro – também eles djs de Coimbra – dão vida à Revival Music (música dos anos 80 e 90) abre às 00h15 e encerra às 06h00.

Operação envolve equipa com mais de 200 pessoas

O evento Fim de Ano em Coimbra 2022 é uma operação de grande envergadura, só viável graças ao envolvimento de uma vasta equipa. Para além dos técnicos das variadas unidades orgânicas da Câmara Municipal de Coimbra que participam ativamente na execução deste projeto, a sua execução reúne 210 pessoas, entre equipas de produção, direção técnica, coordenação de hospitalidade, assistente de produção, stage managers, montagem de palcos e estruturas, equipas de som e luz, ecrãs de vídeo, efeitos especiais backline, segurança privada, equipa de comunicação, além de um conjunto vasto de outras funções, essenciais para a boa execução deste grande evento.

Para que todos possam usufruir, em pleno, desta data festiva, a Câmara Municipal de Coimbra tem preparado um Plano de Coordenação e Segurança que garante todas as condições de logística e acessibilidade para que 2023 chegue com a festa que a cidade merece, garantindo a segurança de todos os participantes.