O trânsito vai estar condicionado na rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre a rotunda de S. José e a rua do Brasil, e cortado na rua Júlio Dinis, desta segunda-feira, dia 17 de abril, e até sexta-feira, dia 21 de abril, devido a trabalhos de fresagem e pavimentação das vias. Os trabalhos vão decorrer das 8h00 às 18h00.

No âmbito da empreitada “PEDU- Caminhos Pedonais de Cruz de Celas – Baixa/Arregaça e Lóios – Lote 5”, a cargo da Civibérica, S.A, vão decorrer trabalhos de fresagem e pavimentação na rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre a rotunda de S. José e a rua do Brasil, e na rua Júlio Dinis, na Freguesia de Santo António dos Olivais e União de Freguesias de Coimbra, respetivamente.

Dada a natureza dos trabalhos, largura da via e o normal volume de tráfego existente durante o período diurno, há a necessidade de condicionar a circulação rodoviária, através de circulação alternada, regulada por agentes de autoridade, na rua dos Combatentes da Grande Guerra. Já na rua Júlio Dinis, o trânsito ficará cortado. Os trabalhos irão decorrer entre as 8h00 e as 18h00, prevendo-se que a obra termine sexta-feira ao fim do dia. 

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou os documentos de prestação de contas do exercício de 2022, Inventário Municipal e Aplicação dos Resultados, na última reunião do executivo municipal, que decorreu no dia 11 de abril. O Município de Coimbra apresentou um resultado líquido no montante de 1,9 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 2,7 milhões de euros face ao ano anterior. É ainda de salientar o aumento da capacidade de endividamento do Município e o facto das funções sociais representarem a maior parte dos custos.

Em 2022, o resultado líquido do Município de Coimbra foi positivo no montante de 1,9 milhões de euros, o que representa uma evolução face ao défice de 808 mil euros, registado em 2021, em consequência do aumento dos rendimentos (6,6%) ter sido superior ao aumento dos gastos (4%). Para a evolução dos rendimentos, que totalizaram 113,7 milhões de euros em 2022 (mais 7,1 milhões de euros do que em 2021), contribuiu sobretudo o aumento dos impostos, contribuições e taxas, que representaram, 52,14% dos rendimentos do Município, com destaque para o acréscimo da derrama em 1,8 milhões de euros e da cobrança de imposto municipal sobre transações onerosas de imóveis (6,2 M€). Relativamente aos gastos de 2022, que perfizeram 111,8 milhões de euros (aumento de 4,3 milhões face a 2021), realça-se o aumento de 18,3% dos fornecimentos e serviços externos, nomeadamente os acréscimos de custos com eletricidade, recolha e tratamento de resíduos sólidos e serviços sociais (devido ao alargamento do fornecimento de refeições a todos os ciclos de ensino).

No final do ano, o património líquido totalizava 622,2 milhões de euros, representando um aumento de 13,1 milhões de euros face ao ano anterior. Também o rácio de liquidez geral (que expressa a relação entre os ativos em dinheiro, ou facilmente convertíveis em dinheiro, e o montante que será exigível a curto prazo) ultrapassou largamente os 100%.

Os dados foram apresentados pelo vereador com o pelouro das Finanças, Miguel Fonseca, que destacou que “os indicadores confirmam a estabilidade financeira do Município, a baixa dependência de financiamentos externos, o património líquido como principal fonte de financiamento do ativo, e a grande capacidade de solver dívidas quer a curto quer a médio e longo prazo”.

A receita corrente cobrada excedeu em 8,539 milhões de euros (3,84 milhões em 2021) a despesa corrente e as amortizações de empréstimos de médio e longo prazo pagas em 2022, registando-se igualmente um acréscimo da capacidade de endividamento do Município de 10,7% (de 21,17 para 23,44 M€).

Miguel Fonseca sublinhou ainda que as funções sociais representaram, no ano passado, 54% dos custos municipais (57 milhões de euros) e que, tendo em conta as fontes de financiamento das Grandes Opções do Plano (GOP) de 2022, o recurso ao financiamento próprio foi a principal origem de fundos, com 62,3%, crescendo relativamente ao período homólogo de 2021 (52,7 %). No que respeita às comparticipações de projetos por fundos europeus e do Orçamento do Estado, o vereador com o pelouro das Finanças informou que foram recebidos 10,402 milhões de euros em 2022, “verificando-se que foram candidatadas e reprogramadas 28 operações a projetos/operações cofinanciadas, das quais foram aprovadas 23, com instrução de 89 pedidos de pagamentos e um projeto encerrado”.

Refira-se que, pela primeira vez, nos documentos de prestação de contas, as atividades desenvolvidas foram enquadradas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos em 2015 e assumidos por todos os 193 países membros das Nações Unidas. Neste contexto, evidenciam-se os contributos do Município de Coimbra para os objetivos 11 (Cidades e comunidades sustentáveis), 17 (Parcerias para a implementação dos objetivos), 4 (Educação de qualidade) e 13 (Ação climática).

Os documentos de prestação de contas do exercício de 2022 irão ser submetidos à aprovação na sessão da Assembleia Municipal agendada para a próxima quinta-feira, 20 de abril.

A Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) acolhe nos dias 19 e 20 de abril a conferência internacional “Clima & trabalho: unindo diferentes mundos”, da responsabilidade do Pulitzer Center, em parceria com a Universidade de Coimbra. O evento combina uma programação presencial e virtual, contando com a presença de académicos, jornalistas, estudantes e movimentos sociais por forma a promover uma discussão interdisciplinar sobre a conexão entre alterações climáticas e os direitos laborais e a apresentar possíveis soluções para lidar com os desafios daí decorrentes

As alterações climáticas são um importante fator que afeta as condições de trabalho de milhões de trabalhadores em todo o mundo. Uma pesquisa recente realizada pelo Pulitzer Center mostra que, apesar desse facto, a cobertura dos meios de comunicação social não retrata cabalmente a complexidade dessas relações.

Estarão em debate tópicos como o impacto das alterações climáticas na saúde, segurança alimentar e meios de subsistência das pessoas, especialmente para trabalhadores em vários sítios do mundo cuja atividade é afetada de forma crítica pela crise climática. Por exemplo, os trabalhadores nepaleses que trabalharam nas infraestruturas para o Campeonato do Mundo de 2022 no Quatar foram afetados por acidentes e mortes relacionados com o calor extremo. Além disso, os especialistas projetam uma grave crise alimentar nos próximos anos na Índia, dado que a produção de alimentos diminuiu devido à dependência do país de técnicas de agricultura de sequeiro.

Outra conexão importante a ser explorada é como as comunidades costeiras já são severamente impactadas pelas alterações climáticas. A subida da temperatura do mar está na origem do esgotamento dos stocks pesqueiros, levando à redução dos rendimentos e aumentando a vulnerabilidade. Nações e cidades costeiras também são afetadas pela subida do nível do mar. As mesmas estão na linha de frente quanto ao impacto de desastres naturais e catástrofes, arriscando os seus meios de subsistência e a sua cultura.

O evento fornecerá uma lente fundamental para explorar temas associados ao clima e às condições de trabalho, tais como: poder global; direitos dos trabalhadores e justiça climática; mudanças climáticas e saúde; oceanos e nações costeiras; e colonialidade climática.

Flora Pereira, diretora de educação internacional e divulgação do Pulitzer Center, enfatizou a importância deste evento: “Milhões de trabalhadores em todo o mundo estão sendo impactados pelas mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, vivemos em um sistema de desigualdade que afeta a mesmas pessoas com condições de trabalho injustas e inadequadas. As discussões da conferência – ao reunir jornalistas, investigadores e movimentos sociais que lidam diretamente com essas questões – ajudar-nos-ão a entender como a perda de direitos climáticos e laborais podem estar interligados e como o aumento da injustiça e a concentração de poder num mundo afeta diretamente o outro.”

José Manuel Mendes, Professor Catedrático de Sociologia da FEUC e coordenador do Observatório do Risco, considera que “a crise climática afeta as pessoas e as comunidades mais vulneráveis, diminuindo os direitos laborais e o acesso à justiça climática, afetando o exercício pleno das prerrogativas da cidadania e a solidariedade entre gerações. Sem a justiça climática e sem a cidadania climática estão em causa as bases de sobrevivência das comunidades e os princípios de uma emancipação plena”.

A conferência é uma oportunidade para promover uma discussão interdisciplinar que desafie as pontes inexploradas entre as alterações climáticas e o conhecimento sobre o trabalho. Todos(as) são bem-vindos(a) a participar presencialmente ou online nos quatro idiomas disponíveis: inglês, português, bahasa indonésio e francês.

O filme “Epopeia Gandareza”, realizado por Vasco Espinhal Otero e produzido por Cabra Cor de Rosa / Cineclub Bairrada, foi recentemente selecionado para festivais nos Estados Unidos da América, Argentina e África do Sul.

A obra integra a seleção oficial da 13.ª edição do “Latino & Native American Film Festival”, que está a decorrer em New Havennos, Estados Unidos da América, concorrendo ao galardão de “Melhor Filme Latino”.

Já a Argentina acolheu a obra em dois festivais de cinema. O “Santa Cruz International Film Festival”, na sua 9.ª edição, termina esta segunda-feira em Santa Cruz, no sul do país, com a película nomeada para “Melhor Filme Experimental”. O filme participou ainda no Festival de Cine Amazonia del Plata, em Tigre e Quilmes, província de Buenos Aires. 

A “Epopeia Gandareza” foi também selecionada para o “Sound on Screen Music Film Festival”, na Cidade do Cabo, África do Sul. Trata-se de um certame dedicado exclusivamente à música no cinema e que decorre anualmente há 13 anos.

A conceção da obra “Epopeia Gandareza” foi iniciada em 2016, de forma independente, comportando elementos de vários géneros cinematográficos: filme manifesto, artístico, experimental, musical, ambiental, documental e ficção científica. Contém excertos de poemas do escritor Carlos de Oliveira, tendo sido já traduzida para 11 línguas diferentes. A edição esteve a cargo de Paulo Fajardo, Samuel Filipe e Vanessa Rodrigues.

O Município de Soure foi distinguido com o Selo Comunidades Pró Envelhecimento 2022-2024, promovido pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. 

Esta é uma iniciativa que pretende reconhecer e distinguir as comunidades portuguesas, cujas políticas, programas, planos estratégicos e práticas demonstram um compromisso forte e efetivo com a promoção do envelhecimento saudável e bem-sucedido ao longo de todo o ciclo de vida. 

Na atribuição do selo, foram tidos em consideração critérios de segurança, habitação, mobilidade, bem-estar e saúde, relações sociais, inclusão, cultura e educação. 

Esta distinção é um reconhecimento do trabalho desenvolvido na promoção de um envelhecimento ativo e saudável e na implementação de medidas que fomentam o princípio da dignidade, da autonomia, do desenvolvimento pessoal, do acesso aos cuidados/serviços e da participação ativa da população sénior.