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Conferência “CENTR(AR): a pessoa e a reabilitação respiratória” | Inscrições a decorrer

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O projeto “CENTR(AR): pulmões em andamento” acompanhou, no concelho de Montemor-o-Velho desde 2020, 18 doentes com doenças respiratórias crónicas referenciados pelas unidades de saúde locais.

Para marcar o encerramento do projeto promovido pela Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, que contou com a realização de diversas atividades e de quatro programas de reabilitação respiratória, vai ter lugar, no próximo dia 21 de junho, a conferência “CENTR(AR): a pessoa e a reabilitação respiratória”.

Ao longo do dia, no auditório Renato Araújo – Edifício Central e da Reitoria Universidade de Aveiro, em Aveiro, vão ser exploradas diversas temáticas ligadas ao projeto, como a inclusão social dos doentes com doença respiratória crónica, a reabilitação respiratória ou a atividade física.

Recorda-se que o projeto “Centr(Ar): Pulmões em Andamento” foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro-Escola Superior de Saúde, no âmbito da atividade do Laboratório de Investigação e Reabilitação Respiratória (Lab3R), em colaboração com o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, a Administração Regional de Saúde do Centro e os Municípios de Aveiro, Estarreja, Oliveira do Bairro e Montemor-o-Velho.

O projeto contou com o apoio da iniciativa Portugal Inovação Social, sendo cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, Portugal 2020 e Poise – Programa Operacional Inclusão Social e Emprego.

Link para inscrição: 

https://forms.ua.pt/index.php?r=survey/index&sid=855242&lang=pt”

Aplicam-se as seguintes modalidades de inscrição:

Pessoa com doença respiratória crónica e familiar/acompanhante (GRATUITO)

Staff/Estudante da Universidade de Aveiro (GRATUITO)

Profissionais que exerçam funções nos órgãos autárquicos parceiros (Aveiro, Estarreja, Oliveira do Bairro e Montemor-O-Velho) (GRATUITO)

Estudante universitário fora da Universidade de Aveiro (10,05€)

Profissionais de saúde, da área do deporto, ação social ou outros (Regime normal – 25,05€)

Município de Mira Promove 18ª edição do “Deixa apenas a pegada”

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A Câmara Municipal de Mira iniciou esta semana mais uma edição do “Deixa Apenas a Pegada”, iniciativa que pretende a sensibilização e colaboração dos munícipes para uma praia limpa, agora que estamos prestes a iniciar a época balnear.

Trata-se de um projeto de educação sustentável que, ao longo dos anos, vem envolvendo parceiros marcantes como a CERCI e a comunidade escolar infantil/juvenil. Direta e indiretamente, os parceiros são os principais intervenientes a sensibilizar para a melhoraria da qualidade ambiental e dos serviços nas zonas balneares do concelho de Mira.

Inseridas na educação ambiental da Bandeira Azul 2023, tratam-se de ações de voluntariado para limpeza das praias do concelho, abertas a todos. Na 18ª edição, as várias ações do “Deixa Apenas a Pegada” ainda comemora o Dia Mundial do Ambiente, a 5 de junho e o Dia Mundial dos Oceanos, a 8 de junho.

Em ações de sensibilização da população e beneficiação do areal e das praias, decorrerão várias atividades que envolvem ativamente os alunos da CERCIMira, jardins e pré-escolas concelhias e da EB1 da Praia de Mira. Durante as manhãs, entre 23 de maio e 5 de junho, na Praia de Mira ou na Praia do Poço da Cruz, convidamos todos a participarem no “Deixa Apenas A Pegada”.

Ao recolher e quantificar os resíduos nas praias – a maioria arrojados pelo mar, mas com origem nas atividades humanas em terra –, consciencializam-se os utentes e concessionários de praias para as manterem limpas a bem de todos. Alerta-se ao problema crescente dos resíduos nos oceanos e praias, desenvolvendo práticas que contribuem para a melhoria da qualidade do ambiente costeiro.

É motivo de orgulho a ostentação da Bandeira Azul nas praias do concelho, reconhecimento da qualidade dos areais e águas desde o início da atribuição deste galardão. Pelo que, ano após ano, as campanhas de sensibilização fazem parte dos princípios deste Município.

Ivete Sangalo atrai milhares de espectadores à sétima noite da Queima das Fitas de Coimbra

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Milhares de pessoas deslocaram-se, esta quinta-feira, a Coimbra e preencheram os espaços vazios do Parque da Canção para ver e sambar ao som da música Ivete Sangalo, que animou o palco principal.

A artista escolhida ‘Abalou’ a cidade dos estudantes, que têm estado bem comportados. Ainda assim, o número de pessoas auxiliadas pela Cruz Vermelha tem vindo a aumentar. Esta situação justifica-se pelo crescendo de notívagos que têm marcado presença no evento.

“Sonho meu de eternidade, brilham-te os olhos ao rever esta cidade” foi o mote de mais uma edição da Queima das Fitas de Coimbra, que esta quinta-feira, foi ‘Cria da Ivete’ Sangalo.

Esta Festa termina este sábado com o ‘Dia do Estudante’.

Alva Skate Fest está de regresso com a presença de 80 riders e do campeão do mundo

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Alva Skate Fest, o evento desportivo mais emocionante do ano de Skate Downhill está de regresso ao asfalto do Município de Oliveira do Hospital. Nos dias 27 e 28 de maio, Oliveira do Hospital vai estar, assim, no mapa do circuito nacional com a presença de 80 riders de Skate Downhill que vão aventurar-se na Rampa entre o Senhor das Almas e São Sebastião da Feira, numa prova que conta para o circuito nacional de Skate Downhill e onde vão estar alguns dos principais riders internacionais.

Nesta prova que alia desporto ao entretenimento, os atletas inscritos disputam, no primeiro dia, a tabela classificativa para a primeira prova do circuito nacional da modalidade. Já o domingo (28 de maio) é dia de freeride com os aventureiros radicais a deslizarem rampa abaixo por pura adrenalina e diversão.

No total são 2,2 quilómetros de descida vertiginosa proporcionada por esta estrada municipal, entre o Senhor das Almas e São Sebastião da Feira, considerada pelos especialistas como uma das melhores estradas de Portugal para a prática desta modalidade de desporto radical.

Diego Poncelet, campeão do mundo é um dos riders que já garantiu a sua presença no Alva Skate Fest bem como o conhecido Edoardo Barbi, e muitos outros nomes de atletas, homens e mulheres mestres na arte de rolar e que se preparam para conquistar e arrasar nesta estrada conhecida pela sua descida e curvas acentuadas, com a beleza da paisagem do Vale do Alva e as Serras da Estrela e do Açor como pano de fundo.

Confirmaram presença para o próximo fim de semana 80 riders oriundos de uma dezena de países – Portugal, Espanha, Áustria, Alemanha, Suíça, Escócia, França, Reino Unido, Peru e Andorra – conferindo ao evento uma escala mundial pelo segundo ano consecutivo. Vão participar nas seguintes modalidades: Skate Downhill, Rollers e Luge.

José Francisco Rolo, Presidente do Município de Oliveira do Hospital, refere que este evento de dimensão internacional que atrai participantes de dez países do mundo, insere-se numa estratégia de promoção contínua dos vales do Alva e do Alvôco junto de um público mais jovem. O autarca sublinha também que está em causa um destino turístico cada vez mais procurado pelos jovens, dando como exemplo os festivais de Verão e a realização de diversos eventos desportivos que o município tem conseguido captar e que são fundamentais para a promoção deste território. 

Para o vereador do Desporto, Nuno Ribeiro, esta é uma prova com potencial de crescimento que reforça a estratégia de promoção do território e a diversificação da oferta de eventos desportivos no município de Oliveira do Hospital. Frisa que o Município tem condições para se tornar num destino de eleição para os praticantes destas modalidades radicais.

A prova, com zonas específicas de assistência para o público vai desenrolar-se entre as 10H e as 18H, nos dois dias do evento, sendo que cada participante faz, em média, mais de dez descidas diárias proporcionando ao público presente um espetáculo de adrenalina e acrobacias. 

A organização é do Município de Oliveira do Hospital, em parceria com a Portugal Longskate e a União de Freguesias de Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira e com o apoio das Aldeias do Xisto.

Coimbra reconhecida como cidade resiliente pela Organização das Nações Unidas

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Coimbra foi reconhecida, ontem, dia 26 de maio, como ‘Cidade Resiliente’ pela Organização das Nações Unidas (ONU) e recebeu o certificado que atesta formalmente a sua capacidade de resposta em caso de catástrofe. Coimbra passa, assim, a fazer parte da Rede de Cidades e Vilas Resilientes, programa promovido e suportado pela ONU. A cerimónia de adesão à rede decorreu na Câmara Municipal (CM) de Loulé, no âmbito do Encontro Nacional de Cidades e Vilas Resilientes, e contou com a participação do vereador do Ambiente e da Proteção Civil da CM de Coimbra, Carlos Matias Lopes, e o do diretor do Departamento de Ambiente e Sustentabilidade, António Manuel Martins.

A Rede de Cidades e Vilas Resilientes é uma iniciativa global, que tem como objetivo a redução do risco de catástrofes, designadamente as que hoje se associam aos efeitos provocados pelas alterações climáticas. A rede promove a partilha de boas práticas e do conhecimento associado, bem como a troca de experiências que envolvem a componente dos riscos naturais, tecnológicos ou mistos. Estas atividades permitem criar sinergias e aprendizagens entre as cidades e criar territórios e comunidades mais resilientes e adaptados às alterações ambientais bruscas e com forte impacto nas populações e ecossistemas naturais que a suportem.

“A adesão de Coimbra à rede de Cidade e Vilas Resilientes das Nações Unidas permite usufruir do conhecimento e da experiência de uma rede mundial de cidades, muitas delas já expostas a situações frequentes e extremas de crises ambientais. Pretendemos, assim, criar as condições para que as respostas a situações de crise sejam particularmente adequadas e adaptadas aos impactos que poderão ter sobre as populações”, considera o vereador do Ambiente e da Proteção Civil da CM de Coimbra, Carlos Matias Lopes. Esta adesão vai permitir, pois, intensificar e qualificar a resposta a dar em cenários de crise gerados por fenómenos extremos, associados a cheias rápidas e inundações ou outro tipo de eventos como fogos rurais ou deslizamento de vertentes.

A cerimónia decorreu durante o 8º Encontro Nacional das Cidades e Vilas Resilientes, que reuniu vários técnicos dos serviços municipais de proteção civil, académicos, especialistas, investigadores, assim como entidades com responsabilidades no âmbito da proteção civil, na Câmara Municipal de Loulé. Um evento que se enquadra na campanha internacional “Construir Cidades Resilientes”, da ONU (que reúne mais de 1400 cidades em todo o mundo e 150 na Europa), e nos desígnios do grupo de trabalho “Cidades Resilientes”, da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofe, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

A Rede de Cidades e Vilas Resilientes tem como objetivo principal a redução do risco de catástrofes e a construção de comunidades mais resilientes, onde se privilegia a partilha de conhecimentos, boas práticas e experiências, debate de ideias em torno do tema da proteção civil e dos riscos naturais, tecnológicos e mistos existentes.

Recorde-se que a campanha “Cidades e Vilas Resilientes” foi lançada em 2010 pela ONU.

Atendimento de Excelência em evidência na Formação +Próxima

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Em Montemor-o-Velho, o programa “Formação +Próxima” continua a capacitar empresários, gestores e trabalhadores de entidades ligadas ao setor do turismo. Nos dias 22 e 24 de maio, o Solar dos Pinas acolheu mais uma sessão sobre “Estratégias para um Atendimento de Excelência”.

Desenvolvida pelo Município de Montemor-o-Velho em parceria com o Turismo de Portugal e a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, a formação pretendeu apoiar na implementação de estratégias para fidelização de clientes e adaptar competências pessoais e profissionais, abrangendo temas como o atendimento, a empatia, o cross selling e up selling ou a comunicação assertiva.

Em junho, nos dias 13, 14, 15 e 19, há nova ação de formação gratuita: “Welcome to Montemor-o-Velho” vai promover uma reflexão sobre as potencialidades e produtos turísticos da região e preparar os participantes para fornecer informações sobre o património material e imaterial do concelho.

A formação vai ter lugar no Solar dos Pinas, das 15h30 às 18h30. As inscrições são obrigatórias: https://academiadigital.turismodeportugal.pt/index.php?option=com_training&task=show&id=3587

Município de Mira premeia os vencedores do 15º Concurso Literário jovem

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Município de Mira premeia os vencedores do 15º Concurso Literário jovem

Já são conhecidos os vencedores da 15ª edição do Concurso Literário Jovem de Mira.

Na edição deste ano, sobre o tema “O Planeta em perigo…”, estiveram a concurso 110 trabalhos, elaborados por 104 alunos do pré-escolar até ao ensino secundário, dos vários estabelecimentos de ensino do concelho de Mira.

São 33 os escritores vencedores e 12, os que foram distinguidos com Menção Honrosa. 

Na próxima sexta-feira, dia 26 de maio, pelas 18h00, decorrerá no Atrium Mira, a cerimónia de entrega dos prémios aos vencedores e dos diplomas a todos os participantes. Serão também distinguidos os professores que mais alunos tiveram a concurso.

O Município parabeniza todos os vencedores e todos os que participaram em mais um concurso literário Jovem.

Esta é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas de Mira em parceria com a Câmara Municipal de Mira, o Agrupamento de Escolas de Mira e a Caixa de Crédito Agrícola.

Mais informações em: https://www.cm-mira.pt/node/2881

Mealhada recebe selo Município Amigo da Juventude

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A Mealhada é um dos 13 municípios que alcançou a categoria de 5 estrelas na distinção “Município Amigo da Juventude” atribuído pela FNAJ – Federação Nacional das Associações Juvenis. A entrega da bandeira e diploma decorre, amanhã, no III Encontro Nacional de Municípios Amigos da Juventude, em Pinhel, onde a Mealhada fará uma apresentação de boas práticas.

Esta distinção máxima da Mealhada como Município Amigo da Juventude, na categoria de 5 estrelas, assenta em premissas inerentes às políticas de juventude implementadas, como sejam a partilha e reflexão conjunta sobre a cocriação, cogestão, coprodução e coexecução de políticas locais de juventude. Foram distinguidas iniciativas como a criação da própria marca aglutinadora da juventude local, “Zona 231”, o Comunica-te Jovem!, um espaço de auscultação dos problemas, interesses e causas dos jovens, que se realizou em cafés e nas escolas; os programas de voluntariado, como o “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas na Mealhada”; o envolvimento dos jovens como embaixadores do projeto de compostagem “CompostaME, a criação do Autocarro da Juventude e o festival da Juventude 231 FEST, criado em 2022, que teve, já este ano, a segunda edição.

Foi precisamente sobre estas boas práticas que incidiu a apresentação de Hugo Silva, vereador da Juventude, no III Encontro Nacional de Municípios Amigos da Juventude. “Estamos a cumprir os dois principais objetivos a que nos propusemos junto dos jovens: ouvir e aproximar”, afirma o autarca, sublinhando o facto de serem apenas 13 os municípios que alcançaram as 5 estrelas.

A FNAJ – Federação Nacional das Associações Juvenis é a estrutura representativa de mais de mil Associações Juvenis de base local e regional em Portugal e que, por sua vez, movimentam um universo de cerca de meio milhão de jovens. Em 2020, fundou a Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude, uma plataforma de contacto que pretende impulsionar a implementação de políticas de juventude estruturantes, sustentáveis e articuladas com a estratégia e visão dos jovens. Esta rede, que conta com mais de 150 municípios, é pioneira na sua conceção e encontra-se assente em três eixos: estratégias de políticas de juventude, boas práticas municipais e sinergias de políticas locais de juventude.

Mira investe 11 Milhões de Euros na Habitação

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O Município de Mira avança com um investimento de cerca de 11 milhões de euros para a construção de habitações com arrendamentos a custo acessível no concelho.

O Município assinou um protocolo de colaboração para Habitação a Custos Acessíveis, estabelecido entre a CIM Região de Coimbra e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). 

O Vice-presidente da Câmara Municipal de Mira, Artur Fresco, falou em “momento histórico para o nosso Município. São investimentos destes que revestem o nosso concelho de atratividade e promovem o desenvolvimento no nosso território. Adicionalmente, desbloqueámos um problema já com vários anos, na Urbanização da Videira Norte. Ultrapassadas as dificuldades relacionadas com o processo, vai ser possível entregar os primeiros lotes a preços acessíveis para construção de moradias unifamiliares a famílias sediadas no nosso concelho.”

A parceria com o IRHU, vai permitir a construção na Urbanização da Videira Norte, na freguesia da Praia de Mira, de 22 lotes, dos quais 20 estão destinados a moradias unifamiliares e 2 para edifícios plurifamiliares com 8 fogos cada edifício, “habitações que serão depois colocadas à disposição das famílias sob a figura de arrendamento acessível.”

“O parque Habitacional em Portugal está velho e desajustado face às necessidades das famílias portuguesas. Em Mira também estamos a trabalhar para fazermos parte da solução desta realidade. Cremos que ao melhorar o acesso à habitação, no maior investimento alguma vez feito no nosso concelho, será possível promover o desenvolvimento da nossa sociedade. O investimento feito para criar oportunidades no setor empresarial tem de ser complementado, também, com o parque habitacional”, concluiu o autarca mirense.

O Município de Mira apresenta-se, assim, também, como parte da solução, criando instrumentos de resposta para o desenvolvimento socioeconómico do território, tornando Mira mais atraente para investimentos empresariais e permitindo a fixação de famílias no concelho.

São estas políticas, aliadas a um serviço de Ação Social virado para a população, que permitem distinguir Mira, tal como aconteceu no passado mês de dezembro, como Município Familiarmente Responsável pelo (OAFR) – Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis.

Cantanhede: Exercitar o cérebro permite criar reservas para o envelhecimento

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Envelhecimento e doenças neurodegenerativas foi o tema da palestra que o médico, neurocientista e professor universitário Miguel Castelo-Branco deu esta quarta-feira na Biblioteca Municipal de Cantanhede, no âmbito de mais uma sessão das Tardes Comunitárias.

Perante uma plateia que esgotou o auditório da biblioteca, maioritariamente composta por participantes habituais daquele programa de animação sociocomunitário, mas também com profissionais de Instituições para Idosos e alguns estudantes, o prestigiado investigador alertou para a importância do diagnóstico precoce das doenças neurodegenerativas, tendo destacado a importância de exercitar o cérebro ao longo da vida.

Ler e ter atividade mental protege muito o cérebro, daí a importância de promovermos o envelhecimento ativa”, enfatizou, lembrando que, desta forma, “o nosso cérebro está a criar reservas para enfrentarmos o envelhecimento”.

Já sobre a importância do diagnóstico precoce de doenças como a Alzheimer e Parkinson, Miguel Castelo-Branco deu conta de que “a deteção de problemas numa fase inicial permite reabilitar e prevenir danos maiores no cérebro”, ainda que não existam medicamentos curativos. “A imagiologia veio dar-nos uma ideia precisa daquilo que se passa no cérebro, que vai mudando antes e depois do diagnóstico. No fundo, ele tenta adaptar-se à doença e embora se torne mais lento, também fica mais sábio”, explicou.

Sobre os alertas que devem ser levados em conta, o neurocientista deixou um exemplo simples: “se uma pessoa, conhecida por não se esquecer de nada, começar a ter falhas de memória, é bom que recorra a ajuda médica”.

Miguel Castelo-Branco nasceu em Coimbra, em 1967, onde se licenciou em Medicina. Foi aluno do programa de doutoramento em Medicina e Biologia da Fundação Gulbenkian, cujo trabalho foi realizado no Instituto Max-Planck para a Investigação do Cérebro. 

Foi professor de Neurociência Cognitiva da Universidade de Maastricht, onde é atualmente Professor Afiliado e Investigador do Instituto Max-Planck. 

Ganhou o Grande Prémio Bial de Medicina em 2009 e de Medicina Clínica em 2023, tendo sido, em 2011, distinguido como Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Ganhou também o Prémio Obstbaum, da Academia Americana de Oftalmologia, bem como o prémio FLAD Life Sciences e dois prémios Pfizer, entre outras distinções. 

É coordenador da Rede Nacional de Imagiologia Cerebral e investigador responsável de vários projetos nacionais e europeus, com enfoque na investigação em translação envolvendo ensaios clínicos nas áreas dos dispositivos médicos cerebrais em doenças do neurodesenvolvimento. É ainda vice-presidente da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA-Coimbra).

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