Madeleine McCann desapareceu em maio de 2007. Christian Brückner terá vivido no Algarve durante períodos entre 1995 e 2007 e registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em a criança inglesa desapareceu.
O alemão Christian Brückner foi, esta quinta-feira, constituído arguido pelo Ministério Público pelo desaparecimento de Maddie McCann.
Sublinhe-se que a menina britânica desapareceu a 3 de maio de 2007, poucos dias antes de fazer quatro anos, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
“No âmbito do inquérito onde se investigam as circunstâncias que rodearam o desaparecimento, em 2007, de Madeleine McCann foi, esta quarta-feira, constituído um arguido”, lê-se numa nota publicada no site da Procuradoria da República da Comarca de Faro.
A nota acrescenta que “o arguido foi constituído pelas autoridades alemãs em execução de um pedido de cooperação judiciária internacional emitido pelo Ministério Público de Portugal”.
O inquérito é dirigido pelo DIAP de Faro (secção de Portimão) com a coadjuvação da Polícia Judiciária, revela o MP, acrescentando que “a investigação tem-se desenvolvido com cooperação das autoridades inglesas e alemãs”.
O nome do alemão surgiu pela primeira vez na lista de suspeitos no rapto de Maddie em junho de 2020. Segundo as autoridades, Brückner terá vivido no Algarve durante períodos entre 1995 e 2007 e registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em a criança inglesa desapareceu.
No ano passado, foi acusado de ter violado de uma mulher irlandesa na Praia da Luz, em 2004, três antes do desaparecimento da menina. O mesmo homem já foi julgado em 2019 por ter violado uma mulher de 72 anos no Algarve. Encontra-se atualmente a cumprir pena de prisão por tráfico de droga.
