O Município de Góis, tal como a maioria dos 19 concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, já viu o seu orçamento ser aprovado e há um conjunto de obras e projetos que se pretendem concretizar em 2022. A este propósito, o presidente da Câmara, Rui Sampaio, vê nas vias de comunicação e acessibilidades os principais desafios para este ano.

Em entrevista à MundialFM, o autarca disse que o facto do Município estar localizado “numa zona que não tem uma via estruturante, que permita uma deslocação rápida para outros pontos do país, é um constrangimento”, sobretudo, “quando se pretende criar investidores e tornar Góis num concelho atrativo”.

Neste sentido, Rui Sampaio referiu que a Câmara “vai apresentar uma proposta para que haja uma via, que saia de Góis e que vá entroncar na estrada nacional 17, para dar acesso ao IP3 e à A13”.

As potencialidades naturais deste território fazem com que seja “turisticamente atrativo”. No entanto, “há aspetos a melhorar, […] como a via de acesso às Aldeias do Xisto”, disse. Este é um processo que se iniciou com o executivo anterior, mas os contragimentos, impostos pela pandemia, fizeram com que a obra atrasasse. Ainda assim, ficou a garantia de que em meados deste mês a empreitada arranque.

Rui Sampaio elencou, ainda, alguns projetos que faltam implementar, como, por exemplo, a criação de uma zona industrial e a criação de um Mercado Municipal.

A natalidade e a demografia são uma fragilidade deste Município, uma vez que de “ano para ano, vamos perdendo residentes e isso é uma grande preocupação que temos”, sublinhou.

O presidente da Câmara de Góis referiu que “os trabalhadores do Município têm sido incansáveis e têm correspondido àquilo que são as expectativas de qualquer autarca”.

Ouça a entrevista na íntegra: